Separados no nascimento: Typhoons e Rafales voando sobre a França

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A Força Aérea Francesa divulgou essas belas imagens de dois de seus caças Rafale em formação com dois caças Typhoon da RAF (Força Aérea Real Britânica). Trata-se de uma visita dos Typhoons do Esquadrão nº3, baseado em Cognisby, na Inglaterra, à Base Aérea de 113 de Saint-Dizier, na França. A visita ocorreu entre os dias 2 e 5 de março.

Segundo a nota da Força Aérea Francesa, a delegação britânica foi composta de 12 mecânicos e dois pilotos. A visita incluiu trocas de informações culturais e sobre pilotagem, conhecimento recíproco de suas aeronaves e sistemas, além de outras atividades em conjunto com o Esquadrão de Caça 1/7 “Provence”, equipado com o Rafale. Ao longo desse ano, aviadores franceses deverão retribuir a visita, em uma série de intercâmbios dentro do acordo de cooperação militar franco-britânico, que foi reforçado por um tratado assinado entre os dois paíeses em 2 de novembro de 2010.

FONTE / FOTOS: Força Aérea Francesa (Armée de l’air)

NOTA DO EDITOR: a menção no título a irmãos “separados no nascimento” é uma referência ao desenvolvimento dos dois caças, que após ter sido pensado como um desenvolvimento conjunto de uma única aeronave, acabou desmembrando em duas, quando a França deixou a parceria internacional que levou ao Eurofighter Typhoon, desenvolvendo sozinha o Dassault Rafale. Essa história foi contada em 2010 na série exclusiva do Poder Aéreo, “Muito antes do Eurofighter”, que tem nada menos que 10 partes e que você pode conferir nos links abaixo.

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LuppusFurius

Separados “antes” do nascimento , se tivessem seguido juntos existiria apenas um caça europeu que teria vendido um monte. Mas é um “SE” enorme, agora amargam a “cabeçada” da gravidez mal gestada……..

Giordani RS

Se não houvesse ocorrido a separação, hoje a Europa teria, possivelmente, o melhor caça do mundo, depois do F-22, porém, ele existiria em três versões: Caça, Caça-bombardeiro e naval…

Hoje o Typhoon paga o preço, assim como o Tornado e como o Jaguar pagaram…

A visão francesa, com o desenrolar dos anos, se mostrou mais acertada.

São lindos esses Eurocanards.

Roberto F Santana

Quase iguais.
Bom, pelo menos o assento ejetável é o mesmo.
Martin Baker Mk 16A para o Typhoon.
Martin Baker Mk 16F para o Rafale.

Marcelo

o menino francês ficou mais bonitinho né? Também o Typhoon puxou a Margaret Tatcher!!! hehehehe!
Menino de ouro da vovó esse Rafale!

=:^)

Marcos

A coisa degringolou por conta de que os franceses queriam tudo para eles.

E os indios Tupinambás realmente acreditam que os franceses vão entregar toda a tecnologia do avião maravilha.

Marcelo

Marcos,
pelo menos você já está admitindo que o Rafale é uma maravilha!
=:^)

Marcelo

Marcos, como existem outros Marcos por aí na blogosfera de defesa, porque você não adota o “gravatar” não é difícil, até eu que sou um neo socialista burro consegui!

Giordani RS

Mas até no nome eles são parecidos.

Typhoon – Furacão, ciclone, tempestade destruidora…

Rafale – Rajada, Vendaval…

Porém, a “jaca” possui linhas mais suaves, mais belas…Eu curtia mais o protótipo do Tufão, com aquela asa, um delta retorcido, ao melhor estilo Concorde…

Marcos

avião “maravilha”

Mauricio R.

Não sei que “preço” é esse, que o Tornado pagou???
Teve mais Tornado fabricado, do que M-2000 e se a capilariedade do produto não foi tão extensa qndo do ac francês, sua existência serviu p/ desenvolver uma cooperação política, financeira, indústrial e militar, que c/ os franceses foi impossível de estabelecer.
No mais material bélico existe p/ atender alguma necessidade percebida, p/ os europeus isso significava um ac otimizado A2A; p/ os franceses um ac A2G.
O restante são os compromissos técnicos, indústriais, políticos e financeiros, p/ atender a essas necessidades.