Após novo acidente com biposto, frota de Mirage 2000 da Índia é ‘groundeada’
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Apenas dez dias depois da queda de um modelo biposto do Mirage 2000, outra aeronave do mesmo tipo cai no Rajastão – ambos os pilotos ejetaram em segurança
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Segundo o jornal India Today, a Força Aérea Indiana proibiu os voos de toda a sua frota de Mirage 2000 horas após a queda de uma aeronave em Sawai Madhopur, no Rajastão. O acidente ocorre praticamente 10 dias após uma outra queda no distrito de Gwalior (Madhya Pradesh), em 24 de fevereiro. A frota deverá passar por uma inspeção extensiva.
A aeronave estava num voo de treinamento de rotina e caiu logo após a decolagem da Base de Gwalior, e ambos os pilotos ejetaram com segurança. Na queda anterior, os dois pilotos também ejetaram com segurança, e um apagamento do motor foi inicialmente relatado como a razão do acidente, ainda que a Força Aérea Indiana tenha ordenado uma investigação.
Segundo o DNA (Daily News and Analysis) India, as informações trazidas por um porta-voz da Defesa deram conta que a queda desta segunda aeronave ocorreu às 12h54, pouco depois da decolagem da Base Aérea em Gwalior. O caça caiu próximo à vila de Baman Baas village, 100 quilômetros a sudoestes de Jaipur.
Autoridades da Força Aérea Indiana disseram que “checagens preliminares foram ordenadas para inspecionar as aeronaves e todos os seus sistemas. A frota de Mirage 2000 só voltará a voar depois que as checagens terminarem.” Os pilotos, segundo o porta-voz da Defesa em Jaipur, são o líder de esquadrão Raj and e o tenente Kanav, que ejetaram em segurança. Ele também afirmou que não foram relatados danos à vida de civis ou a propriedades. Uma comissão de inquérito foi ordenada para investigar a razão do acidente, e material do local da queda está sendo coletado.
O acidente de hoje é o oitavo de um caça a ocorrer neste ano fiscal. A maioria dos demais envolveu caças MiG-21. Já quanto aos Mirage 2000, após esta segunda queda no ano a frota restante soma 49 unidades baseadas em Gwalior (Base Aérea de Maharajpura)
Autoridades disseram que o histórico de segurança de voo dos Mirage 2000 na Índia é geralmente bom. A frota começou a ser recebida pela Força Aérea Indiana em meados da década de 1980. Recentemente, foram assinados dois contratos que ultrapassam a soma de 3,2 bilhões de dólares com as empresas francesas Dassault, Thales e MBDA, para modernização das capacidades da frota.
FONTES: India Today e DNA India (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
Colaborou: Maurício R.
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Os problemas, pelo jeito, decorrem de falha de manutenção.
Dá para entender por ai que as equipes de manutenção não tem o devido preparo. E se não conseguem fazer uma adequada manutenção em um Mig 21 ou Mirage 2000, será que darão conta de fazer uma adequada manutenção em um Rafale, aeronave ainda mais complexa?
E vamos mais longe ainda: e na eventual vinda de uma aeonave mais complexa para o Brasil, a FAB terá pessoal preparado para as manutenções? Ou contratando um pessoal para esse fim, terá como bancar os custos desses engenheiros devidamente qualificados?
Olha, sem querer defender os franceses mas já o fazendo…
Esses indianos tão precisando é de Ground School! Não é possível! Não passam dois meses sem derrubar alguma coisa. Q’horror!
Eu já tenho uma perspectiva diferente de vocês. Será que esse grande número de acidentes não se deve à frota por demais diversificada de vetores da IAF?
Mas seria interessante mesmo saber se a FAB conseguiria operar com segurança os novos vetores do FX-2.
A continuar neste ritmo não vão sobrar muitas células para refit.
Quem conhece bem a IAF diz zaquilo l´[a éum suru……a funciona por inércia……
Grande abraço
Esse indianos não precisam de inimigos!
Fazendo uma análise de padaria, somente com as ultimas informações, parece haver um duplo problema. Ground School falho para as tripulações de terra e problemas no aprendizado dos pilotos…se bem que no acidente anterior era um veterano…
É impressionante a taxa de atrição da IAF. Beira o inacreditável mesmo. E não é só MIG-21, é tudo, MIG-21, SU-30, e os M-2000.
[]’s
O “poder” aéreo indiano é só em números, gastos, ordem de batalha. Em um conflito real, duvido muito da capacidade deles de se manterem no ar por mais que um dia, já que nem em tempos de paz eles conseguem.
Não seria melhor ter uma força mais enxuta, com logística mais simples, melhor treinada e equipada e muito mais capaz? Só ficar comprando aeronaves não faz uma força aérea!
Quanto ao pessoal que está traçando um absurdo paralelo entre a qualidade da manutenção da IAF com a FAB, nós operamos os mesmos Mirage 2000 B/C que a Índia, com menos tempo ainda restante para nossas células, muito mais surradas, e não tivemos grandes problemas, quiçá uma perda.
Nossos F-5 também são tão antigos e surrados quanto os Mig-21 indianos e também não temos problemas.
Reclamem do que deve ser reclamado, e não mais. Somos muito melhores que os indianos neste quesito e muitos outros.
é por isso que, para países como o nosso que não podem comprar 1000 caças, como os EUA, é melhor comprar um caça bimotor (caso as falhas sejam confirmadas como falha de motor). Se fosse bimotor, não teria caído! E como o F-18 está fora, só sobra o Rafale.
Caro Marcelo!. Aonde tu leste que o F 18 está fora???
Se puder passar o linck eu e todos aqui do blog agradecem.
Grande abraço
Ainda bem que “groudearam” a frota, porque se continuasse voando não ia ter nenhum Mirage-2000 para fazer MLU.
caro juarez, os links são todos sobre a perda do contrato do LAS pela Embraer. O F-18 só leva se o Obamis der algo (muito bom) em troca! Tipo um PA baseado no USS America (LHA 6), já pensou que belezinha???
“Almeida disse: 5 de março de 2012 às 14:00 …Nossos F-5 também são tão antigos e surrados quanto os Mig-21 indianos e também não temos problemas. Reclamem do que deve ser reclamado, e não mais. Somos muito melhores que os indianos neste quesito e muitos outros.” Tá de sacanagem? (Comediante – Watchman) Cara, Os F(orevis)-5 e M2000 da FAB não voam! A IAF está em constante estado de alerta. Tem três ou quatro esquadrões prontos para o combate. É só o Raj estalar os dedos e terão uns 60 caças, armados, no ar em minutos! É impossível comparar a realidade… Read more »
A Força Aéra da India mais parece com a Marinha do Brasil.
Enquanto lá os caras não conseguem sequer manter operacionais seus equipamentos, estão falando em adquirir 126 novos vetores, do famoso caça francês Jacuzão, cujos custos vão para além de Bagdá.
Por aqui, só comparando, enquanto várias naves pegam fogo por conta própria e faltam navios de superficie, os Jacuzão de nossos políticos autorizaram a desenvolver e construir um submarino nuclear.
Giordani RS, vc esta mto confiante na IAF, mais ate que seus proprios generais. Segundo eles, seus pilotos voam metade do que um piloto da OTAN voa e ainda faltam pilotos. Nao vejo aonde este seu cenario seja factivel, com frotas inteiras groundeadas constantemente.
Marcelo, a Holanda e a Suecia nao tem 1000 caças, mal tem uma centena, sao todos monomotores e nao vejo essas noticias por la. Seu comentario nao faz o menor sentido.
Imaginem se fosse a Jaca caindo. Seriam dois prejuízos enormes.
Abs,
Ricardo
“…os links são todos sobre a perda do contrato do LAS pela Embraer.”
Se for assim, só sobrou o Gripen, sendo mono-turbina e tdo mais.
Le Jaca “rodou” qndo nossos “parceiros estratégicos”, nos deixaram falando sózinhos, qnto ao Irã.