Primeiro reabastecimento em voo dos caças Gripen da República Tcheca

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Dois pilotos de Jas-39 Gripen da República Tcheca treinaram reabastecimento em voo pela primeira vez, na última terça-feira, 28 de janeiro. Os voos de treinamento foram realizados na Suécia, utilizando como aeronave reabastecedora um C-130. Segundo o comandante da Força Aérea da República Tcheca, Vlastimil Verner, esse é mais um passo para a cooperação completa com outros países da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Após as aulas teóricas realizadas na segunda-feira, a parte prática foi feita com a presença de um instrutor sueco na versão biposta da aeronave. A primeira missão durou duas horas, com sete contatos com a sonda, os primeiros “a seco”, os três últimos com transferência de combustível (total de 3.000 libras transferidas). Os últimos contatos foram feitos pelo aluno, sem a ajuda do instrutor.

Para esta quarta-feira, está programado que os dois pilotos Tchecos cumpram a missão sozinhos, pilotando caças monopostos.

A República Tcheca opera 14 caças Gripen, em um contrato de leasing inicialmente válido até 2015, e que vem sendo negociado para continuar após esse prazo. Os pilotos Tchecos já realizaram desdobramentos para proteger o espaço aéreo dos países Bálticos, no rodízio promovido pelas forças aéreas da OTAN, mas ainda não fizeram missões em operações de aliança.

FONTES / FOTOS: Prague Daily Monitor (com informações da Czech News Agency – ČTK) e Ministério da Defesa da República Tcheca

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Marcelo

desde quando os tchecos operam o Gripen mesmo? e só agora fizeram um REVO?
bom, considerando o tamanho da tchequia, acho que nem precisariam, mesmo com o Gripenito, mas esperar tanto tempo para treinar isso parece estranho.

Clésio Luiz

Se eu não me engano, na primeira concorrência do F-X essa sonda do gripen, montada sobre a entrada de ar, não foi vista com bons olhos pelo pessoal da FAB. Vamos ver se a Saab vai reposicionar a sonda no NG.

Clésio Luiz

Existe um bom número de caças com esse posicionamento de sonda, mas todos eles são retrofits. O F-4, por exemplo, tinha duas configurações, uma retrátil e uma permanente, esta eu acredito ser obra de alguma empresa israelense. Já vi também os derivados do Mirage III com uma sonda fixa, também adaptada sobre a entrada de ar. Até o F-16 ganhou uma sonda dessas “sobre o ombro” feita pela Lockheed, adaptada a partir do CFT direito. O que incomoda nessas sondas é que não deve ser nada fácil acertar a cesta com elas, já que você não tem muita noção do… Read more »

Mauricio R.

“…não foi vista com bons olhos pelo pessoal da FAB.”

Serviçinho de porco, 2 metidos a sabido da FAB, sem executar qualquer teste e avaliação, só no olhometro; inventaram esse factóide.
Sem sequer conhecerem e analisarem, tda a campanha de ensaio e homologação, executada na Grã Bretanha pela BAe.

Clésio Luiz

Seria interessante um gráfico comparando os tempos de treinamento entre as duas posições de sonda: a frontal e a de ombro. Acho que nem é preciso pensar muito sobre quem tem o menor tempo de aprendizado.

Ivan

Sou apenas um entusiasta, mas não gosto da posição da sonda ‘no ombro’ dos caças, como o Gripen C/D e o F-16 IN Viper. Mas com tudo tem um lado ruim e um lado bom, se por um lado deve exigir mais atenção do piloto durante o REVO, durante o restante do vôo fica em uma posição discreta, sem aumentar o RCS da aeronave. Também não gosto da posição da sonda fixa ‘frontal’ no nariz de caças como o Rafale, Mirage 2000, F-5M e AMX. Se aparentemente simplifica a abordagem do piloto para o REVO, por outro cria uma fonte… Read more »

Mauricio R.

Nunão,

Não sei se foi aqui no blog ou no Orkut, mas circulou um papo que o comprimento da mangueira nos casulos de nossos reabatecedores seria um tanto curto, deixando a cesta exposta ao remuo da asa do KC-137.
Então essa cesta ficaria exposta a corrente de ar, chicoteando descontrolada, ao invés de ter um comportamento neutro.
Daí a desconfiança dos caçadores da FAB, qnto a posição da sonda no Gripen.

Marcelo

Ivan, existe também a opção da sonda ser semi escamoteável, como nos Harrier II (AV-8B), pois não havia espaço dentro, mas fizeram uma protuberância para fora “para caber” a sonda.
Abraços.

Ivan

Marcelo Reeves,

Bem lembrado.

Para uma aeronave que não tinha previsão no projeto original para realizar REVO é uma solução aceitável.

No caso do Harrier que tem um enorme RCS uma protuberância a mais não deve fazer muita diferença.

Sds,
Ivan.