Uma nota na Air International de janeiro de 2012 cita que o Paquistão pretende comprar o MAA-1B da Mectrom para equipar seus caças JF-17. Cita que já compraram o modelo MAA-1A em 2010 e agora querem comprar 100 mísseis MAA-1B por US$ 108 milhões. O míssil está planejado para entrar em serviço na FAB em 2012.

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Clésio Luiz

Isso dá U$100.000 por míssil, o que é muito barato. Quem dera a FAB pudesse comprá-lo em quantidade.

alphasr71a

Clésio Luiz, se são 100 mísseis por US$ 108 milhões, vai dar US$ 1.080.000 por unidade.

evansanper

Para serem tão caros, na certa estão sendo vendidos com transferência tecnológica.

G-LOC

achei o custo caro, mas deve ter integração do míssil na aeronave, peças de reposição etc. Se usar software similar ao do MAA-1A deve ser até mais fácil e barato. Espero que tenha lotes posteriores pois o Paquistão irá operar uns 200 JF-17.

Giordani RS

É…nestes valores deve estar a “transferência de tecnologia”, integração, suporte técnico…quem dera realmente a FAB poder dispor de tais e melhor ainda, além de dispor, poder treinar com eles! Usá-los em campanhas de tiro e tal…

edcreek

Olá,

Afff, desenvolvemos o armamento aqui para vender do outro lado do mundo por falta de compras locais, terra Brasilis, pelo visto os misseis Franceses não estão tão caros…..

Abraços,

Mauricio R.

Aquele monte de PL-xx, disponíveis na China PRC e os caras vem comprar “Piranha” no Brasil???
Estranho…, mto estranho…

Giordani RS

Mas sempre foi assim…a industria bélica sobreviveu nos Anos 80 graças ao oriente médio e indo-paquistaneses…o governo, e aí tanto o PeTralha quanto os de direita, parecem que teem vergonha de assumir que o país tem competência e capacidade técnica para criar armas de altíssima qualidade.
Nos Anos 80 havia o chamado “avião branco”, só com a matrícula civil tupiniquim, mas recheado de empresarios do ramo bélico…esse é o país que quer transferência de tecnologia…não apoia nem a tecnologia de casa, quanto menos desenvolver para as que vem de fora!

Penguin

Também me parece estranho eles não comprarem armas chinesas para um caça chinês.
De repente é do interesse chinês dar uma olhada nesses misseis.

Giordani RS

“Mauricio R. disse: 22 de fevereiro de 2012 às 14:56 Aquele monte de PL-xx, disponíveis na China PRC e os caras vem comprar “Piranha” no Brasil??? Estranho…, mto estranho…” Estranho nada! De lambuja eles levam a tecnologia, pois o empresário precisa viver, precisa pagar os impostos! Vive sem o apoio do governo, que não compra a produção, não investe na área. Lá, apesar da oferta, vai ver se o governo chinês libera a fórmula do sistema de resfriamento da cabeça do míssil, vai…lá é compra de prateleira! Mas aqui, se o empresário não vender, mesmo sabendo que haverá engenharia reversa… Read more »

asbueno

O que será que a Índia pensa a respeito?

Daglian

asbueno,

O que a Índia pensa não tem importância alguma. Zero. Se quiserem barrar compras de produtos nossos, paciência, mas se deixássemos de vender equipamentos militares para outros países pensando nas intrigas com outros, nunca venderíamos nada. Oras, quem compra este tipo de material quer defender-se ou ter poder ofensivo. Logo, se você o vende, sabe qual o objetivo do material. O certo não é deixar de vender para um país pois esta não se dá bem com outro país, o certo é vender para ambos. 🙂

asbueno

Daglian, concordo com o que escreveu. Mas será que os hindus não se sentirão constrangidos ao compartilhar conosco informações sobre seu processo de compra de um caça e nós vendermos mísseis a um de seus maiores inimigos?

R1: Não, uma vez que armas são de segunda linha e não oferecem grande perigo.

R2: Não, pois receberemos informações para contra medidas.

R3: As armas são de curto alcance (WVR) e já dispomos de mísseis BVR, tornando-as menos importantes.

R4: Saudamos a grande venda de nosso irmão BRIC, que auxiliará o desenvolvimento de seu vasto parque militar.

asbueno

OUtras mais poderiam ser dadas. Ou seja, qualquer uma serviria.

asbueno

… uma vez que neste negócio o morde e assopra é constante. De um modo ou de outro.

weber_eng

Pode ser bom para a indústria nacional, mas é complicado para o nosso relacionamento com a Índia, que é o nosso aliado natural e poderia ser nosso melhor parceiro para o desenvolvimento de tecnologia. O MAA-1B não é equipamento de “segunda linha”, pode ser comparado com o AIM-9X e deve ficar entre os Python 4 e 5, provavelmente mais perto desse último, se não for do mesmo nível. Com certeza os chineses vão querer “dar uma olhada”, mesmo que haja salvaguardas contratuais não se deve confiar nos paquistaneses; eles já vazaram muita tecnologia, principalmente dos americanos, para os chineses, chegaram… Read more »

joseboscojr

weber_eng, Me fala o nome desse negócio que você comeu na janta. Quero ver se eu experimento pra ver se eu me acho bonito, rico e gostosão. rssrss Brincadeiras à parte, acho que você deixou seu orgulho nacional falar mais alto. rsrsrs No meu modo de ver o AIM-9X e o Python 5 são equivalentes e o MAA-1B esta um passo atrás do Python IV e talvez um dedinho mindim de bailarina na frente do AIM-9M. Mas pode até ser considerado um míssil de 4ª G equivalente ao Python IV e ao R-73, mas com certeza não é de 5ªG… Read more »

Vassili

Mestre Bosco,

O sr. foi mais rápido que eu. Ainda falta um bom caminho para a engenharia brasileira conseguir desenvolver/produzir um míssil WVR de 5ª geração totalmente nacional. Chuto uns 10 à 15 anos para que nossa “misssile house” Mectron consiga essa proeza.

abraços.

Vassili

uma curiosidade que nunca consegui matar…….. qual o alcance do MAA-1B????? tudo bem que esse valor varia muito, dependendo da velocidade do veículo lançador, altitude, entre outros fatores.
A única coisa que se sabe é que a autonomia dele é cerca de 50% maior que o antecessor dele, o modelo MAA-1A. Mas nem desse consigo informação concreta em nenhum site ou forum.

braços.

joseboscojr

Vassile,
Sei que esta resposta não irá satisfazê-lo, mas pelo Wiki é de 12 km. rsrsss
O que dá pra ver é que o MAA-1B não parece ser otimizado para grande alcance tendo em vista suas inúmeras superfícies aerodinâmicas que devem induzir um arrasto violento.
Por outro lado dizem os folhetos do fabricante que seu motor funciona por 6 segundos, o que é muito bom.
Um abraço.

joseboscojr

Quanto ao míssil de 5ª G tupiniquim vamos tê-lo antes de 10/15 anos tendo em vista a parceria da Mectron com a Denel no A-Darter.

joseboscojr

Já o A-Darter parece ser otimizado para grande alcance tendo em vista sua forma limpa e aerodinâmica e com apenas 4 pequenas aletas.

Ivan

Bosco, Vassili e o otimista Weber, O Brasil investe em dois sistemas ar-ar IR, o MAA-1 A e B Piranha da Mectron e o A-Darter da Denel, através da FAB e do CTA, com perspectiva de repassar a produção para a mesma Mectron ou quem sabe a Avibrás. Em que pese o mesmo mercado as soluções aerodinâmicas são diferentes, com o Piranha fazendo uso de várias superfícies de controle (seriam ‘asinhas’… ka ka ka), enquanto o A-Darter usa pequenos strakes ao longo da fuselagem com TVC. Mas será possível usar os sensor IR do africano no projeto tupiniquim? Seria um… Read more »

Ivan

Um link interessante sobre o A-Darter, para aqueles que ainda não conhecem sua história:

http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/aam/aamdarter.html

Sds,
Ivan.

Nick

Realmente o missil serviu como aprendizado, mas encomendas em quantidade somente do A-Darter.

Agora é vez do BVR 🙂

[]’s

joseboscojr

Basicamente as gerações de mísseis SRAAM podem ser assim resumidas: 1ª G: capacidade de travar apenas na tubeira de escape (seeker operando na banda de 3 a 8 microns, alcance de 2 km, FOV de 30º, off boresight de 15º 2ª G: alcance de 4 km, FOV de 45º, OBS de 22,5º. 3ª G: capacidade all aspect com seeker operando na banda de 8 a 15 microns, seeker dual band, maior resistência às contramedidas (espoleta laser, dual band seeker (UV), etc), FOV de 60º, HOBS (30º), motor com baixa emissão de fumaça, fator de carga acima de 30 g, capacidade… Read more »

Alfredo Araujo

“”OBS: o AIM-9X Block 2 e o Mica-IR podem ser considerados de 6ª G????

Viajei na maionese???””

Caro Bosco…

Se vc não sabe, ninguem aqui sabe !!!
husaddahuadshsdua

Ivan

Viajou no finalzinho…

Mauricio R.

“4ª G: FOV de 180º, EHOBS (90º), combinado com HMS/HMD, fator de carga acima de 50 g.”

O Mica IR se enquadra na condição acima???
Não!!!
Então sequer míssil de 4ª geração, é!!!

“…FOV de 60º, HOBS (30º), motor…”

Aliás, tá mais p/ de 3ª…

weber_eng

Bosco
O MAA-1B da versão final, colocado em produção, é mais avançado que o que aparece na maioria das informações, claro que não é equivalente a um míssil de 5ª G como o Python 5 ou o Iris, mas é um bom míssil de 4ª G. Não vai aí nenhum “otimismo” ou “orgulho nacional”.
Parece, não tenho certeza, que já tem incorporado o seeker por formação de imagem.

ricardo_recife

Segundo o Wikipedia,

“O MAA-1 B é um míssel ar-ar fabricado no Brasil pela Mectron, e está em processo de desenvolvimento. É considerado pelos engenheiros um míssil de quarta geração, situado num patamar entre o R-73 Archer russo e o Python 4 israelense”.

O MAA-1B no Wiki é de US$ 250 a 300 mil dólares. Bem abaixo do milhão.

Abs,

Ricardo.

joseboscojr

Weber, Não me leve a mal não. Tava só zuando contigo. Maurição, Não seja tão rigoroso com o francesinho. rsrss Mudando de cueca pra ceroulas, como sempre, eu e minha boca grande (e dedos ligeiros) rsrsrs, escrevi primeiro e conferi depois. A característica “all-aspect” dos mísseis de 3ª G se deve mais a capacidade do sensor de operar na banda de 4 micrômetros, que desconsidera o “ruído de fundo”. Também a capacidade EHOBS (extremely high off boresight) é de 60° e não de 90°. A capacidade off boresight de 90° de modo geral foi incorporada aos mísseis de 5ª G,… Read more »