‘Think tank’ islâmico especula que Typhoon venceu o MMRCA
O “Grande Strategy Institute”, que se define como um “think tank” que procura ver os assuntos de defesa sob a perspectiva islâmica, acredita que o vencedor da disputa pelo MMRCA(aeronave de combate multitarefa de porte médio) indiano foi o Eurofighter Typhoon. É o que sugerem fontes do instituto.
Porém, a matéria deixa claro que os resultados da competição não foram anunciados oficialmente, e que o artigo publicado sobre essa possível vitória do Typhoon é baseado em canais não oficiais que precisam ser vistos como especulativos – porém o autor Meinhaj Hussain diz ter boas bases para acreditar que é verdade.
O artigo enfatiza os impactos que a escolha do Typhoon traria à Força Aérea do Paquistão, diminuindo qualquer vantagem que esta poderia ter conquistado na última década sobre a Força Aérea Indiana. E é justamente devido a essa análise, e não especialmente pela veracidade de uma vitória do Typhoon, que o Poder Aéreo achou interessante colocar os pontos mostrados pelo artigo em discussão para nossos leitores.
Segundo o artigo, os caças se equiparam, mas o Rafale é conceituado como uma aeronave melhor na arena ar-terra, enquanto o Tyhpoon se destaca na ar-ar. A aquisição do Typhoon, que foi projetado para se sobressair no combate além do alcance visual (BVR) a elevadas altitudes e velocidades, teria impacto na Força Aérea do Paquistão, cujos caças JF-17 estariam em desvantagem. Para cobrir a lacuna, seria necessário adquirir mais caças chineses J-10.
A superioridade do Typhoon seria por ser a melhor plataforma, segundo o artigo, para o míssil BVR Meteor da MBDA, de nova geração. Combinado com o desempenho em alta velocidade e altitude do Typhoon, que coloca mais energia cinética no lançamento do míssil, o Meteor traria vantagens no combate aos Typhoons indianos frente a adversários das Forças Aéreas do Paquistão e da China.
A partir daí, o autor reflete sobre uma possibilidade bastante remota de, com a vitória do Typhoon, a França poder fazer uma troca tecnológica com o Paquistão, colocando alguma da tecnologia do Rafale nos JF-17, usando como intermediário um terceiro país mais “palatável” às potências ocidentais. Assim, poderia vender armas e aviônicos franceses para uma versão de exportação do JF-17, para países como o Egito ou a Argentina.
Como “consolo” para o Paquistão, estaria o fato de que o Typhoon (embora o mesmo pudesse ser dito do Rafale) é caro para comprar e manter, com um patamar mais alto de sofisticação do que os indianos estão acostumados a lidar, fazendo com que demorem a entrar em operação em grande número.
E você? O que acha da especulação e da análise do site?
FONTE: Grande Strategy Institute (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
FOTOS: Eurofighter
Colaborou: Marcos
Especulação é especulação, mas achei interessante a análise das consequências para o Paquistão desta eventual venda do Eurofighter.
Se o resultado for inverso no MMRCA, o consórcio europeu ofereceria o Eurofighter para o Paquistão?
Nick cadê a tabelinha?;
India:Typhoon
Suiça:Gripen
Japão:F35
EAU:F35 /Typhoon
Brasil:F18 SH (mas ainda troço pelo “miudinho” BomBonitoBarato Gripen)
O Grande Dragão que se cuide, é F35 e Typhoon por todo seu quintal.
Propaganda do Meteor, cgi e testes nos 3 eurocanards.
*ttp://www.youtube.com/watch?v=j8KOPzLbdF0
Que samba do crioulo doido esse texto…J-17 com tecnologia de Rafale para a Argentina? É ruim hein?
De fato, Marcelo, essa parte final foge bastante de uma análise convencional… Já a ênfase que o autor coloca no desempenho BVR como critério que faria mais diferença para Índia (em relação ao ar-terra) eu achei interessante. Lembrando que, nesse caso, ele parte da possível escolha do Typhoon para analisar que esse critério poderia ter feito a diferença. É claro que a Índia já tem um caça veloz e com grande capacidade de levar mísseis ar-ar, o Su-30. Mas, se não pensarmos em Paquistão, mas na China, veremos que ela opera versões do Flanker também, então o Typhoon mudaria a… Read more »
Caro Luppus,
Segue o “bolão” dos caças 🙂
Índia : Typhoon
Suiça: Gripen (fechado, só não se sabe a configuração)
EAU :Rafale (ainda acredito!)
Japão :F-35 (fechado)
Coréia do Sul: F-35( mas F-15 SE pode levar)
Brasil: F-18 E ou Tampax
Sobre a notícia, o Typhoon com CAPTOR-E + METEOR será o melhor caça AR-AR da região, até a chegada dos PAKFA e J-20 operacionais. Talvez o SU-35BM consiga rivalizar com esse conjunto, mas seria uma briga de Pit-Bull com Rotwiller 🙂
[]’s
Este seria um caça para o Brasil:
Melhor velocidade
Melhor alcance
Melhor manobrabilidade
Excelente eletrônica embarcada
E foge daquele nhê-nhê-nhê “é avião duzamerinacu”
Evidente que um país que não tem dinheiro pra comprar 36 Gripen, também não tem dinheiro para comprar 120 Typhoon.
E evidente que para um país que resolve “desenvolver” um submarino nuclear, 120 unidades do Typhoon é dinheiro de troco.
A FAB acha mto difícil ter de negociar c/ 4 países…, ao mesmo tempo!!!
Tem horas em que eu acho o “Demoiselle”, mto sofisticado p/ a FAB.
Essa é uma delas…
Muito bom o texto ao ressaltar a superioridade do Typhoon frente ao Rafale na arena ar-ar.
E essa hein? Argentina com JF-17 e tecnologia do Rafale?
Ah sim, sobre a vitória do Typhoon: Se o Paquistão está achando que deu Typhoon, provavelmente é porque de fato o Rafale perdeu mais uma. A Índia inteira é recheada de espiões paquistaneses. Li por aí uma história que pode explicar a vitória do Typhoon: Para diminuir os custos de manutenção ao longo da vida útil o Consórcio Eurofighter, espertamente, em sua proposta à Índia, concentrou boa parte da manutenção das aeronaves na unidade da BAe nos Estados Unidos, aproveitando-se assim da desvalorização do dólar frente ao euro. Se isso realmente foi feito, babau pro Rafale. A Dassault não tem… Read more »
Quanto ao “placar”, estou realmente começando a achar que eu perdi na Índia: 🙂
Relembrando:
Suíça: Gripen;
EAU: F-16;
Japão: F-35;
Índia: Rafale (podendo dar de tudo, inclusive nada);
Brasil: nada
A superioridade do Typhoon na arena ar-ar é em parte do envelope: alta velocidade e grande altitude. Em outras partes do envelope, isso não é verdade (analisar max AoA, razão giro instantâneo, sustentado, etc), os resultados de exercícios dão uma impressão. Um exemplo: o M2k (anterior ao Rafale) também é otimizado para esse mesmo regime, alta velocidade e altitude (e não sou eu quem diz isso). Isso faria o M2k superior em ar-ar ao F-16, F-18 ou Rafale em todo regime de voo? Óbvio que não. Ainda acho que na India dá Rafale, mesmo sendo mais caro. A India está… Read more »
Da forma como vejo o Typhoon seria superior em grande velocidade e altitude, e o Rafale em baixa velocidade.
Mas as diferenças entre eles são muito sutis para garantir um kill para qualquer dos lados. Ficaria por conta do piloto e, principalmente, do armamento.
E é aí que me preocupa o fato de o Rafale utilizar como sua única arma o MBDA MICA, um míssil que está ficando notoriamente defasado frente ao AMRAAM.
“E é aí que me preocupa o fato de o Rafale utilizar como sua única arma o MBDA MICA, um míssil que está ficando notoriamente defasado frente ao AMRAAM”
Dai que falta essa informação, o Rafale vai usar o MBDA Meteor.
A França já encomendou:
*ttp://www.defenseindustrydaily.com/France-Orders-200-Meteor-Long-Range-Air-Air-Missiles-06713/
Propaganda do Meteor:
*ttp://www.youtube.com/watch?v=j8KOPzLbdF0
Os franceses terão os mísseis entregues em 2018 (segundo primeiro link), assim os indianos provavelmente teriam que usar AMRAAM até depois dessa data, arma que os paquistaneses possuem atualmente.
Saudaçoes
O Typhoon também usará esse míssil, assim como o Gripen.
Mas até que ele se torne operacional provavelmente já estará em vias de sair o Joint Dual Role Air Dominance Missile (JDRADM), ou seja: de novo os europeus estarão defasados.
h*tp://www.boeing.com/bds/mediakit/2010/afa/pdf/bkgd_jdradm_%200210.pdf
Conceito da Lockheed-Martin e Northrop-Grumman:
h*tp://www.flightglobal.com/blogs/the-dewline/2011/09/lockheed-unveils-concept-to-re.html
Apenas para complementar a discussão de vocês (Vigilante, Vader e outros) O ponto da análise do site islâmico não é que só o Typhoon usaria o Meteor. O Rafale também o tem no seu planejamento. O Gripen, como o próprio Vader disse, também o utilizará. O ponto é que, para o autor, o Typhoon seria a melhor plataforma para esse míssil, lançando-o a maior altitude e velocidade que outros (num perfil específico de combate – ele não está falando de dogfight etc, mas em combate BVR). Acho que esse é um ponto interessante a ser discutido. Será que o autor… Read more »
De fato Nunão, em princípio o Typhoon, por seu envelope de vôo mais alto e rápido, teria alguma vantagem contra o Rafale equipado com o mesmo armamento (Meteor), por conta da melhor cinética de que sairia o míssil. Mas penso eu que essa vantagem é mínima e acabaria decidida pelo treinamento dos pilotos. De qualquer maneira, a tática evidente do usuário de Rafale contra uma aeronave como o Typhoon seria atraí-lo para a baixa altitude e velocidade, arena em que mesmo o Rafale equipado com o MICA teria alguma vantagem (sempre desconsiderando as configurações de cada aeronave e demais fatores… Read more »
Vader JRADM (totalmente off topic mas td bem). É mais um faz tudo, para substituir misseis de medio alcance. O que faz acreditar que será cinematicamente superior (o que interessa no caso) a um Meteor? Pelos posts que colocou não tem entrada de ar para ram jet. Voltando ao tópico Nunão, de fato é bem interessante sim. A questão é qual será dada prioridade ao caça. O MMRCA é para multifunção (o que inclui ataque), o que o Rafale está mais evoluido (pelo menos por enquanto). O argumento único de bvr ( em parte do envelope ) é bem fraquinho… Read more »
Será que o MKI é “melhor” que o Typhoon na arena ar-ar? Truco…
A questão seria não Rafale vs Typhoon. Seria Rafale ou Typhoon vs F-16 ou J-10 ou J-11 ou J-20 (aqui que mora o perigo!!). Por isso que acho que o bvr é assunto para MKI e fgfa.
Saudaçoes
“Será que o MKI é “melhor” que o Typhoon na arena ar-ar? Truco…”
Depende:
Pra bvr alto e rápido (o que estamos falando até o momento)? Eu apostaria no MKI, pois tem mais persistência (combustível), ou seja, poderia se manter mais tempo usando mais AB, ai a vantagem cinemática vai pra quem? Truco…
J-20? Só lá pra 2025.
Su-30 X Typhoon/Rafale? Sou mais os ocidentais. Os indianos irão descobrir isso rapidinho…
É a sua opinião (cadê os argumentos técnicos?). O ponto que estávamos discutindo (desempenho cinemático bvr), não tem contra argumento.
Não vou cair na pegadinha do Red Flag, heheh!
Lembrando que os MKI tem aviônicos franceses e israelenses tb.
“J-20? Só lá pra 2025.”
Como vc sabe? Entre a primeira aparição do J-10 e entrada em serviço não se passaram 14 anos. O J-20 já está voando, não subestime os chineses ($$$$$$$$).
“…seria “combinar com os russos”, ou seja: escapar da vantagem do Typhoon e seus AMRAAM na longa distância até ter tempo para poder “pegá-lo á unha”.”
A vantagem do Typhoon se extende ao WVR, pois ambos os mísseis usados nesse cenário, AIM-132 e IRIS-T, tem maior cobertura que o Mica IR e tb contam c/ HMD, o que permite atirar “over the shoulder”.
Le Jaca, não tem isso.
Amigos, O MICA é um míssil BVR com versão IR. Se lançado juntamente com outro míssil EM torna extremamente difíceis as manobras de defesa por parte do alvo. As manobras defensivas de IR não são compatíveis com as manobras defensivas EM. As qualidades de sensores, contramedidas e direcionamento do MICA ao objetivo são reconhecidas, tanto que servirão de base para o METEOR. Apesar de que os sistemas franceses têm poucos defensores aqui no Poder Aéreo, isso não quer dizer que tais sistemas são ineficazes ou obsoletos. Pelo contrário, as recentes campanhas de emprego real dos sistemas franceses comprovaram não apenas… Read more »
“A vantagem do Typhoon se extende ao WVR, pois ambos os mísseis usados nesse cenário, AIM-132 e IRIS-T, tem maior cobertura que o Mica IR”
Ah, me explica então: quer dizer então que só pelo míssil a plataforma é melhor?
Do jeito que as coisas são na Índia e melhor eles comprarem 50% a Mais de caças, por que logo logo vão começar a cair aos montes não adianta comprar o bom e do melhor se não sabe usar vai estragar pode ser Russo, Frances, Inglês, Americano até alienígena, a Índia da passos maiores que as pernas comprou um super caça mas os pilotos não sabem nem manobrar direito com ele, sem treinamento não adianta comprar caças. Por que a Índia não comprou logo mas algumas Centenas de Pilatus ou alguns Super tucano ou M-346 ou Yak-130, pra treinar melhor… Read more »
O AIM-120 D já é superior cinematicamente ao Meteor, mesmo não tendo um motor aspirado, não havendo necessidade de que o JDRADM ou o T3 entrem em operação (parece que os programas se fundiram). Necessariamente o motor aspirado (ramjet, scramjet, etc) não oferece um alcance maior de per si. Um bom exemplo é o míssil anti-radiação russo Krypton se comparado ao míssil antiradiação americano HARM. Apesar de usar um ramjet de combustível líquido, o míssil russo tem envelope cinético semelhante (110 km) ao HARM (motor foguete sólido), embora tenha quase o dobro do peso (mais de 600 kg x 350… Read more »
Já o T3, programa paralelo ao JDRADM, é sempre apresentado como tendo um motor aspirado.
Amigos, quem comprou 500 (quinhentas) unidades do MICA por U$ 2,7 milões cada para operar em apenas 50 unidades de Mirage 2000 modernizados dificilmente está pensando em comprar o Meteor em breve. Os indianos são loucos gastadores então tudo é possível, mas a razão há de prevalecer. Além do mais, eles já possuem SU-30MKI com aviônicos franceses em grande quantidade, e esses vetores são ótimos para a arena ar-ar, tanto em WVR quanto BVR (especialmente após um upgrade no radar), dado as ótimas características de voo da plataforma. Mas já na arena ar-superfície, os indianos estão bem carentes. Não faz… Read more »
“Ah, me explica então: quer dizer então que só pelo míssil a plataforma é melhor?”
Melhor??? Mais capaz, c/ certeza.
Valeu Bosco São argumentos desse tipo que enriquecem o blog. Achismo não acrescenta nada. Mais sobre o tema: “Propulsion is one of the critical questions that the USAF must decide upon. The NGM may be the first air-to-air missile in the USAF inventory to be partly ramjet powered – like the MBDA Meteor. Contracts awarded by the Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) offers the key evidence. The triple-target terminator (T3) programme is developing a ramjet-powered missile, and the technology is designed to transfer directly into the NGM programme, according to the ACC. PEAK ENERGY STATE Compared with a solid… Read more »
Prezado Mauricio “Ah, me explica então: quer dizer então que só pelo míssil a plataforma é melhor?” “Melhor??? Mais capaz, c/ certeza.” Sorry, não foi desta vez. Os F-22 da USAF (sem HMS e com aim-9m ) enfrentaram F-16 com HMS e AIM-9x e ganharam todas. Postei aqui há alguns dias atrás sobre uma série de onde havia combate entre MiG-29 (com HMS e Archer) contra F-18 (sem HMS, aim-9m) e ainda assim os MiG’s não ganharam todas. Pela sua lógica então, os F-22 são piores que os F-16 e os MiG-29 eram melhores que os Hornets. Sabemos que isso… Read more »
Existe muita especulação sobre as características dos mísseis atuais, principalmente relativas às cinemáticas. O Meteor, teoricamente tem um motor aspirado que lhe dá um melhor impulso específico, que se converte em maior alcance, só que por outro lado, pesa quase 30 kg a mais que um Amraam D. Também suas entradas de ar aumentam o arrasto de modo significativo em relação ao LRAAM americano. Ou seja, poder ter sido um caso clássico de trocar 6 por meia dúzia. Os dois fabricantes afirmam que seus produtos não têm equivalente e são os mais letais que existem. Fato é que se há… Read more »
E pegando o gancho no comentário do Justin, eu considero os mísseis franceses da melhor qualidade. Devemos nos lembrar que a França é um dos poucos países no mundo que fabricam tudo que precisam para suas forças armadas. Eles possuem alguns poucos itens estrangeiros, por exemplo, o míssil Javelin, mas mesmo esse possui um equivalente (Milan), e a bomba Paveway II, que também tinha uma equivalente, a BGL. Outros mísseis ‘estrangeiros” possuem participação francesa no desenvolvimento, como o próprio Meteor. O Brimstone II, que está sendo cogitado de integração ao Rafale, também é relativamente dispensável haja vista a AASM de… Read more »
Justin Case disse:
14 de janeiro de 2012 às 18:45
Só para que fique claro: as armas francesas são excelentes e cumprem sua missão na defesa dos interesses franceses à risca. O maior exemplo disso para mim é o Exocet, um míssil que marcou seu nome na história. O SCALP-EG é outro que vem deixando sua marca. E o próprio MICA não é um feito nem um pouco desprezível.
Mas daí a dizer que são melhores que o arsenal americano vai uma distância muito grande. Além do seu principal problema: o preço.
Sds.
Só para que fique claro: as armas francesas são excelentes Caro Vader, acredite nisso como artigo de fé. Não tivemos nos últimos 25 anos a oportunidade de ter evidência prática disto – a não ser que você considere como prova atacar um país pobre de 6 milhões de habitantes (menos que o Ceará) e em guerra civil, e só após um devastador ataque de mísseis americanos. Os produtos militares aeronáuticos franceses ainda tem uma ampla clientela do terceiro mundo mas que está rapidamente se reduzindo. No primeiro mundo a presença é hoje virtualmente inexistente, se limitando a produtos “legados” adquiridos… Read more »
Grifo, boa noite. Esse argumento que você utilizou serve para armas modernas de todas as procedências. Não existiram, nas últimas décadas, conflitos entre potências militares. Todos os combates recentes foram entre países com forças insignificantes; ou de potências/coalizões contra países quase indefesos após os ataques iniciais. Todas as campanhas foram realizadas com supremacia aérea. Ainda assim, no último conflito na Líbia, os franceses foram os primeiros a entrar (com as defesas ainda intactas). Há muito que somente os americanos tomavam a iniciativa. Há que ter fé, mas também devemos ser capazes de avaliar bem aquilo que pretendemos comprar. Não há… Read more »
Pode-se dizer que doutrinariamente apenas a Rússia e a França adotam mísseis BVR guiados por IR, daí não haver interesse no Mica-IR, mesmo ele sendo também um bom míssil WVR de quinta geração, mas adotá-lo como tal não seria sensato do ponto de vista do custo-benefício tendo em vista mísseis WVR específicos, menores, mais leves e mais baratos. Já para os franceses, que apostaram num míssil híbrido WVR/BVR, assim como apostaram no Rafale em ser o único avião de combate, não há o que fazer. A aposta no Mica foi até ousada. Como já tinham em mente a redução do… Read more »
Esse argumento que você utilizou serve para armas modernas de todas as procedências. Caro Justin Case, na verdade nos últimos 25 anos nós tivemos uma série de conflitos onde foram feitos combates ar-ar. Em nenhum deles o MICA foi colocado em uso. Podemos falar só na teoria aqui, porque na prática ninguém pôde vê-lo ainda. Para mim também é curioso que um míssil tão bom como esse somente seja usado pelo Rafale e por algumas poucas versões do Mirage 2000. Existe tanto país precisando de um bom míssil BVR, ainda mais com este conceito único de BVR com guiagem IR,… Read more »
Grifo, a culpa deve ser do salgado preço de U$ 2,7 milhões a unidade.
“Pela sua lógica então, os F-22 são piores que os F-16 e os MiG-29 eram melhores que os Hornets. Sabemos que isso não é verdade.”
O F-22 é furtivo, o que dispensa maiores explicações e o Fulcrum é um tanto mais manobrável, que ambos os Hornets, eis pq não há uma clara vantagem de um ou do outro.
Ocorre que aqui e agora, estamos discutindo Typhoon x Le Jaca, assim sendo enquanto, o EF-2000 pode de passagem pregar-lhe um míssil quase sem aviso na cauda, o ac francês nem pode responder.
Prezado Mauricio. O seu argumento é que por ter um míssil melhor, a plataforma é superior. “Ah, me explica então: quer dizer então que só pelo míssil a plataforma é melhor?” “Melhor??? Mais capaz, c/ certeza.” (Sem discriminação de aeronave) Lembrou agora? Pois então, esse argumento é falho. Os exemplos que coloquei mostram que o resultado de um combate WVR não depende exclusivamente do míssil, já que existem táticas de engajamento para evitar a suposta vantagem. Vc mesmo reafirmou o que estou falando: “Fulcrum é um tanto mais manobrável, que ambos os Hornets, eis pq não há uma clara vantagem… Read more »
Além disso, existem sistemas que detectam a aproximação de misseis passivos (que não emitem ondas EM): *ttp://www.defencetalk.com/mbda-flight-tests-new-missile-detector-for-rafale-25431/ Caro RA5_Vigilante, este sistema DDM NG hoje só existe no folheto de propaganda. Nenhum Rafale tem este sistema instalado, nem existe previsão para fazer esta instalação. A nova data prometida é 2013 para os aviões novos, sem previsão de retrofit para a frota atual. Sem contar que também o Typhoon deve “combinar com os russos” e o Rafale não vai detectar a aproximação do Typhoon, vai deixar entrar no envelope de mísseis de curto alcance e deixar fazer o disparo sem fazer nada….… Read more »
“Caro RA5_Vigilante, este sistema DDM NG hoje só existe no folheto de propaganda. Nenhum Rafale tem este sistema instalado…” Sim, só ecksiste no papel: Segundo parágrafo, para facilitar, ok? “MBDA can now present the first images obtained by its DDM NG detection system which has been flying on the Rafale since summer 2009 at the DGA’s (Direction Générale de l’Armement) test flight centre in Cazaux (situated 75km from Bordeaux).” “…nem existe previsão para fazer esta instalação.” Terceiro parágrafo, tá? “DGA has ordered DDM NG equipments for the 60 Rafale combat aircraft which were ordered in December 2009 for delivery commencing… Read more »
Caro RA5_Vigilante, acho você tem que checar melhor os links que você acha no Google e copia/cola aqui. O DDM NG está previsto para ser entregue somente no Rafale versão F3+. Este Rafale estava previsto para 2012, agora já ficou para 2013 e se houver disponibilidade financeira. Se você quiser uma fonte, que tal ir na página da Dassault – http://www.dassault-aviation.com/fr/defense/rafale/perspectives-davenir.html: “Dès ***2013***, les RAFALE seront livrés avec le nouveau radar RBE2-AESA à antenne active. Ces avions seront également équipés du nouveau détecteur de départ missile (DDM-NG), ” E se você ler os reports periódicos que o o Senado francês… Read more »
RA5_Vigilante disse:
15 de janeiro de 2012 às 9:18
Amigo nem adianta discutir com esse pessoal que a mesma coisa que se falar com paus e pedras, vc esqueceu o MICA e o Rafale não prestam por que é Frances se fosse construído e produzido por outro país ele até prestaria na opinião dos experts desse Blog experientes desenvolvedores de tecnologia de aviões, Misseis, e membros do Bola de Cristal sabem tudo agente que é burro e não sabe ler tem que ficar quieto.
Prezado Grifo Agora o Google tb não serve? Favor me indique uma ferramenta mais eficiente de busca. Qualquer queixa envie para o pessoal da Google. Pra começar, do que se trata o tópico? Lá no início se fala da vantagem do Eurofighter devido ao uso do Meteor devido aspectos cinemáticos. Como o Meteor não está em operação, todas as suposições são baseadas fatos que podem acontecer no futuro, ou seja do POTENCIAL da aeronave, e não da CAPACIDADE INSTALADA. Estou certo ou estou errado? Antes postei também que o Meteor só estará disponível em 2018 para França, logo é razoável… Read more »
Como o Meteor não está em operação, todas as **suposições** são baseadas fatos que podem acontecer no futuro, Caro RA5_Vigilante, agora tudo são só suposições? Achei que fosse o “mundo real”, sem “achismos”. Como a coisa mudou… Cabe a vc apresentar um link que dê suporte a sua afirmação. O meu link é de 2012. Serve Rafale News? http://rafalenews.blogspot.com/2011/04/rafale-hmd-spotted.html: “It is not known yet if this helmet is from Sagem or Thales. In 2005 the 2 companies had competed to equip the French Air Force. Back then, Sagem won the contract with its Gerfaut HMD ***but the deal was eventualy… Read more »