B-1 quebra recorde com carga de 24 mísseis AGM-158
A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) informou que na última terça-feira, 7 de setembro, um bombardeiro B-1B Lancer da Base Aérea de Dyess (Texas – EUA) carregou uma carga completa de 24 mísseis AGM-158 (Joint Air-to-Surface Stand-off Missiles – JASSM), em um voo sobre o Golfo do México. Trata-se de um feito inédito tanto para o B-1 quanto para o AGM-158.
A missão foi um sucesso em verificar que o B-1B pode operar com sua carga total de JASSM, segundo o Major Brian Owen. O objetivo do voo foi testar a proficiência do pessoal de manutenção, munição e armamento, assim como da tripulação do B-1, no carregamento, voo, emprego e descarregamento do míssil, verificando se há espaço para melhorias. Não foram realizados lançamentos nesse teste, mas os mísseis foram testados em seus sistemas durante o voo.
Ainda segundo o Major, o B-1B é a plataforma mais capaz do mundo para emprego do JASSM. Decolando com duas aeronaves, pode-se atingir até 48 alvos diferentes. A segunda aeronave mais capaz com essa arma é o B-2 Spirit, que pode carregar 16 mísseis do tipo, seguida pelo B-52 Stratofortress, com 12.
O AGM-158 JASSM é um míssil furtivo de cruzeiro, projetado para manter o avião lançador e sua tripulação a uma distância significativa de ameaças terra-ar, ao mesmo tempo em que coloca em risco os alvos inimigos. A propulsão do míssil fica a cargo de um turbojato Teledyne CAE J402 turbojet, e o controle é feito por asas desdobráveis e que incorporam superfícies de controle, além de uma deriva vertical.
A arma é guiada por um GPS resistente a jameadores, que auxilia um sistema de navegação inercial. Para a seleção dos alvos e a fase terminal, um imageador infravermelho busca autonomamente padrões dos alvos. Um sistema de data link transmite informações sobre a situação e a localização até o impacto, e a precisão é estimada em 8 pés (aproximadamente 2 metros e meio). A ogiva penetrante pesa 1.000 libras (aproximadamente 450 quilos).
A 7ª Ala de Bombardeiros, baseada em Dyess, tornou-se em 18 de agosto desse ano a primeira unidade a atingir a capacidade operacional inicial (IOC – initial operational capability) no JASSM, o que significa que o míssil já pode ser usado em operações de combate.
FONTE / FOTOS: USAF
VEJA TAMBÉM:
Será que é da nova versão ER com 1000 km de alcance ou da versão “tradicional” com 370 km de alcance?
Certa vez eu vi um especial sobre aviação de combate( no History eu acho), no qual havia estudos de usar o B-1 como plataformar de lançamento de misseis ar-ar. Ele se manteria a uma distancia segura, e com o radar desligado, enquanto os alvos eram iluminhados pelo f-22 ou f-35.
Ou seja, nada se perde, tudo se transforma.
Abs.
Cuidado aí Ahmadinejad, que logo vai chover fogo na Persia…
24 mísseis AGM-158 isso sim é bombardeiro de verdade !
Isso é um método pedagógico para conversar com os iranianos… credo…
E rafael, o SU-30 e o F-15 já são capazes de usar Data-link para trackear e dar apoio de fogo conjunto.
E se for a versão de 1000Km (theoretic, né?) fica estreito… com a convencional, realmente os B1 ficariam expostos a contramedidas.. com a ER, dá pra disparar da turquia pra atacar o irá… estreito…
Mesmo não sendo “a minha praia” me recordo que não temos uma unidade de bombardeiros, que é importantíssimo para um bombardeio de saturação de área.
ADSUMUS.
Algumas unidades de B1B Lancer carregados com esse armamento já seria capaz de deixar o Irã de joelhos. Superioridade aérea é isso aí. Como eu sou um sonhador, sonho que estamos no caminho não de fazer-mos frente ao poder aéreo Americano mas de ter um poder bem superior a qualquer oponente sulamaricano pelo menos. Ou será assim ou então é melhor parar com esse falatório de Brasil Potência.
Oi Bosco…
a versão “B” ainda não entrou em operação e conforme o Flight global,
agora está marcada para 2013.
Quem sabe esta demonstração não garanta uma sobrevida para os B-1s
pois há quem defenda a retirada prematura dos mesmos!
abs
Dalton,
Valeu!
Pra mim tinha sido colocado em operação esse ano.
Um abraço.
Me repetindo…
Vai faltar virgem no céu!
o legal é que eles podem fazer desaparecer o Irã sem nem mesmo pisar perto de lá.
aeoiaeohoiea
isso que eu to falando é SEM nukes.
Daqui uns dias pode aposentar os f-15 e f-22 e ficar brincando de “tiro ao alvo de longe”.
eaohieiaoheoia
Que aeronave fantástica….sou “fã” desse avião…
Iran, take notice!! 😉
caramba, esse TIO SAN, não para não, todo dia tem algo novo.
É o que os americanos chamam de chumbo grosso…
S-300 killer!
O B1 é top, tambem sou fã dele….nem do trela pro B2 hahahah
Dificil o B1 sair de circulação, visto que os custo do B2 é alto até pro tio san. eu acho haha
Bosco.
A propulsão desse missil é em 2 estágios? E a “ER” támbem será igual ou tera mudanças??
abraço
Galileu,
não é não.
Como é lançado de um avião em grande velocidade e altitude ele não precisa de booster. Após ser ejetado e cair alguns metros ele dá partida em seu turbojet usando o próprio ar em velocidade.
Quanto ao ER salvo engano ele trocou o turbojet por um turbofan e aumentou a quantidade de combustível.
Um abraço.
Me parece que estão mandando recado pra um tal maluco no Oriente Médio. Se é que vocês entendem.
Bom,esse míssil AGM-158 deve ser o tradicional com alcance de 300Km, porque fala de míssil de Cruzeiro.Se fosse da outra versão(ER) com alcance de 1000Km,acho que falaria de míssil Balístico.
Armas guiadas por GPS são precisas e não erra,entregando o seu armamento a domicílio com precisão cirúrgica.
Só uma Ala de Bombardeiros da Usaf com os B1-B,B2 Spirit e os B-52 Stratofortress já é suficiente para quebrar o entusiasmo de qualquer país,depois vem os F-15 e F-16 só pra fazer a “limpa”!!!
Bosco
Valew, eu meio que imaginava o AGM-158 com o sistema da nova versão “ER”, limitado claro pelo alcance menor, mas é bem diferente como vc disse.
abraço
Qual será o rcs dessa arma heim???
300 deles na FAB, seria dissuação suficiente para a AS inteira…. 😀
[]’s
Nick, Só de comparação o “finado” ACM (não o político) tinha um RCS de 0,001 m2 e é sabido que o RCS do Harpoon é de 0,1 m2. Esse é o mais recente míssil stealth americano. Sua furtividade é tão grande que nem usa o perfil de vôo rasante. Não tem o sistema TERCOM porque não precisa. Seal, A versão ER de 1000 km também é “cruise”. Ser de cruzeiro implica em voar até o alvo se sustentando por asas e com o motor ligado durante todo o trajeto desde o lançamento. Ser balístico implica em ter uma “trajetória balística”,… Read more »
E “nóis” de AV/MT-300…..El Matador…… putz…. vampiro brasileiro….
Sds.
A necessidade que a sociedade norte-americana tem de vender armas, de criar novas armas, só é vencida pela necessidade de criar novos inimigos e assim, criar e vender a crença de que essas armas tem que estar nos orçamentos/inventários do país.
Não convém apostar no diálogo entre culturas/países rivais, pois o diálogo, pode enfraquecer os grupos radicais e fortalecer os grupos moderados.
Ou seja, guerras são boas para os negócios.
Bosco
Perfeito o seu comentário.
Agora a Usaf tem mais um míssil furtivo ao seu alcance.
Cargas externas são um problema para as aeronaves furtivas. Se a aeronave tem um RCS de 0,1m2, levando tanques e armas externas o RCS chega a 2 m2 comprometendo a furtividade da aeronave. Uma característica própria das aeronaves furtivas é levar o armamento em compartimentos internos de armas,como o F-22 e o F-35. O compartimento interno de armas foi a primeira resposta pela até então falta de armas furtivas.
E o Brasil o que tem mesmo? Nossa que inveja destes americanos….
1000 Km é um alcance maior do que o da maioria dos aviões de ataque. teatros de operações, os alvos poderiam ser alcançados com disparos realizados sobre a própria base que o avião decolou (com a velocidade e altitude correta).
Existe alguma versão terrestre ou naval desta arma? Precisaria de um booster.
Em muitos teatros de operações, os alvos poderiam ser alcançados com disparos realizados sobre a própria base que o avião decolou (com a velocidade e altitude correta).
Saiu cortado meu post.
Groo,
O Ocidente não possui nenhum míssil cruise lançado de terra. Só de aviões, navios e submarinos.
Os navais equivalentes são os Tomahawks e dentro de alguns anos o SCALP naval.
Ei, não se esqueça que é míssil do post tem alcance de “apenas” uns 400 km. Está sendo desenvolvida uma versão com alcance estendido (ER) que deverá ter entre 1000 e 1200 km com uma carga de quase 500 kg, para substituir o AGM-86C (CALCM) que era uma versão com ogiva convencional do míssil nuclear ALCM.
Um abraço.
Desse ai sou fã…..Esse é o bombardeiro do Chico Lopes…….Sou muito mais ele do que aquela coisa ridicula que chamam de B2……….O Tijolo mais caro do mundo………..
http://www.youtube.com/watch?v=uEP0-7XaDLo
Caro Bosco,
Esses ae os Iranianos só vão saber que chegaram quando começarem a explodir as instalações de Radar e SAMs…
Caro Baschera
Se chegarmos a ter um AV/MT 300 Stanf Off, com alcance na faixa dos 300 km , com algum tratamento furtivo, já ficaria extremamente satisfeito…. 😀
[]’s
Olha o que a guerra do Bush (aquela que ele iniciou porque o Iraque tinha, mas não tinha armas de destruição em massa): O mais interessante é que, o que houve foi um invasão pura e simples. Não era uma força das Nações Unidas, não havia mandato delas. Os Estados Unidos simplesmente invadiram o país. Deu na Folha Online de hoje: “Em busca de uma vida melhor, muitos iraquianos tentam a todo custo deixar o país destruído. Os que conseguem, mesmo que ilegalmente, não querem voltar de jeito nenhum. No Reino Unido, as queixas dos refugiados iraquianos a respeito de… Read more »
M4,
Perfeitas as suas considerações, mas só pra que não saibamos apenas de “meia verdade” e nem que fiquemos achando que os EUA invadiram uma “colônia de férias” na sua gana imperialista, a invasão do Iraque ao Kuwait há 20 anos foi o motivo que deflagrou a invasão do Iraque pelos americanos.
Um abraço.
nossa o Iraque era uma maravilha, melhor pais do mundo arabe……
noticia sem conexo.
Oi Bosco. Claro que o Iraque era uma ditadura, como são o Irã e a Venezuela e tantas outras pelo mundo. Mas, um país ser uma ditadura não autoriza outros países a invadí-lo. Só houve a invasão, porque era de interesse do complexo militar-industrial e dos políticos atrelados a esse sistema. Veja, quem alertou sobre isso foi um militar americano, presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower. A invasão ao Iraque em 2003 foi motivada por esse complexo, com a desculpa que o Iraque possuía armas de destruição em massa (que nunca foram achadas). Sem dúvida, o Iraque era uma… Read more »
Seguem dois links para referência.
Um da reportagem do UOL (corrigindo, não Folha como dito acima).
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/09/12/apos-fim-da-invasao-dos-eua-refugiados-veem-iraque-destruido-e-temem-voltar-ao-pais.jhtm
Outro, do discurso de Eisenhower :
http://www.eisenhower.archives.gov/All_About_Ike/Speeches/Farewell_Address.pdf
O Iraque era uma porcaria, só que os gringos deixaram a coisa ainda pior. Se o povo iraquiano estava de saco cheio do Saddam que fizesse a sua revolução sozinho, dai surgiria ajuda internacional. Falar que os gringos invadiram o Iraque para livrar os pobre coitados iraquianos das maquiavélicas mãos de Saddam Hussein & Família ou destruir as WMD é viajar na maionese. O erro dos gringos foi não ter feito isto, logo depois da invasão do Kuwait. Eles fizeram a sujeira no Iraque agora, que limpem! Coisa que para mim é 100% diversa do que acontece no Afeganistão, aquilo… Read more »
Colt, Concordo plenamente. Mas o que disse é que o Iraque havia invadido outro país soberano e que não tinha condições de defesa. Isso é a justificativa americana, e não que foram lá por ser o Saddan um ditador. O maior erro dos americanos é de não terem chegado a Bagdá em 91 quando Bush pai estava no poder, só o fazendo em 2003, 12 anos depois de uma legítima ação militar que teve inclusive aval da ONU, onde uma grande maioria de jovens já nem se lembrava mais dos fatos ocorridos em 1991. Pelo menos existe alguma vantagem em… Read more »
Quanto à situação atual do Iraque, que vive uma guerra civil “religiosa” a culpa não é dos americanos. O Saddan era quem, com punho de ferro, mantinha a panela de pressão fechada. Os EUA removeram o Saddan de forma legítima por ter sido ele um invasor de um país soberano, representado na ONU, e também por ter cometido “crimes contra a humanidade”. Se com isso abriram a “Caixa de Pandora”, só tenho a lamentar, mas mantê-lo no poder para com isso manter as aparências, também não seria correto. O real erro dos americanos foi usar como argumento para uma invasão… Read more »
Bosco, O problema da luta religiosa e das minorias do Iraque, entre outros países do Oriente Médio, são bem antigos, com os últimos desmandos realizados pelo processo atabalhoado de queda do Império Britânico, que ruio após a Segunda Guerra Mundial. Aparentemente o Iraque seria um país quase artificial, sempre dominado ou ocupado por outro, com alguns povos sufocados dentro do seu território, como os Curdos (15% da população), por exemplo. Agravando tudo isso tem a richa entre Xiitas (60% da população) e Sunitas (20% da população). Tenho grande dificuldade de ver uma identidade nacional iraquiana. Há Xiitas no sul e… Read more »
Bosco. Serve para todos. rs Mas, parece que há um mal-entendido. “…o Iraque havia invadido outro país soberano e que não tinha condições de defesa. Isso é a justificativa americana, e não que foram lá por ser o Saddan um ditador.” Bosco, A invasão a que me refiro é a de 2003. Essa invasão teve como justificativa a suposta posse, pelo Iraque, de armas de destruição em massa, inclusive nucleares. Essas armas nunca foram encontradas, os EUA e alguns aliados invadiram aquele país sem amparo da ONU. Não se confunde essa invasão de 2003, com a Guerra do Golfo de… Read more »
Trecho do discurso de Eisenhower em vídeo: 1961
http://www.youtube.com/watch?v=8y06NSBBRtY
“Olha o que a guerra do Bush (aquela que ele iniciou porque o Iraque tinha, mas não tinha armas de destruição em massa): O mais interessante é que, o que houve foi um invasão pura e simples. Não era uma força das Nações Unidas, não havia mandato delas. Os Estados Unidos simplesmente invadiram o país.” Colt, Minhas considerações foram feitas tendo em mente as palavras do colega M4, que faz parecer que os EUA invadiram uma colônia de férias. Quanto à idéia que a invasão do Iraque tenha sido motivada pelo complexo industrial-militar americano, eu discordo. Tudo bem que tal… Read more »
Bosco, M4 era eu mesmo Colt ( Colt M4? rs). Não conseguia comentar, um erro do blog dizia que o meu comentário já havia sido postado e era repetido então tive por uma outra id para poder comentar. Mas seguindo o raciocínio, entendi que vc pensa que os Estados Unidos estariam melhor sem a guerra. Concordo com vc. Essa também é outra questão que os norte-americanos tiveram que confrontar na eleição de Obama, e de certa maneira ainda tem enfrentar. A administração dos Republicanos foi desastrosa para a sociedade americana. Essa guerra no Iraque, custou aos EUA mais de 1… Read more »
Bosco disse:
11 de setembro de 2010 às 21:31
Groo,
O Ocidente não possui nenhum míssil cruise lançado de terra. Só de aviões, navios e submarinos.
Eu acho que você está enganado.Claro que tem.Ou você quis dizer outra coisa. Aqueles mísseis Intercontinentais que estão nois EUA não contam?
Klevston, Aqueles mísseis não são “cruise”. São “balísticos”. Ser “cruise” ou de “cruzeiro”, como disse num comentário anterior, significa que é um míssil que VOA do ponto de lançamento até o alvo. Tem asas e motor de avião. Diferente de um míssil balístico que não voa, é “arremessado”, recebendo um empurrão inicial no ínicio da trajetória e caindo de volta pelo efeito da gravidade. Míssil balístico não tem asas e tem motor foguete. De modo geral a V1 alemã é o primeiro míssil “cruise” e a V2 é o primeiro míssil balístico. Existem também os “semibalísticos”, que combina estes dois… Read more »
Dois B-1 equipados como esses tem mais poder de destruição do que a FAB inteira.
48 alvos atingidos com precisão em uma única missão é para nós um sonho distante…
Por essas e por outras é que os EUA serão a potência dominante no mundo durante bastante tempo. Para desgosto dos “inimigos do império”.
Amigos,
Como disse um colaborador do blog (kwhvelasco), isso e um recadinho para os iranianos. As opcoes estao em cima da mesa.
Eu ja havia comentado anteriormente que os B1-B poderiam vir a fazer parte do repertorio belico a ser usado contra o Iran.
Tive a oportunidade de ver um B1-B fazendo um flyby (rasante) e depois acelerando a uma inclinacao (pitching up + – 45 graus) com o uso do posqueimador.
E um aeronave fantastica, quase que futuristica.
A USAF nao ira aposentar essa maquina tao cedo.