Rafale na Líbia: conquistando a fama de primeiro a chegar e último a sair
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Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Francesa participou da recepção dos caças Rafale que voltaram nesta sexta-feira, 4 de novembro, de seu desdobramento para operações na Líbia
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O chefe do Estado-Maior da Força Aérea Francesa, general Jean-Paul Paloméros, recebeu na Base Aérea 113 de Saint-Dizier as tripulações de Rafale que voltaram da Operação Harmattan, nome dado ao destacamento francês que operou sobre a Líbia.
Quatro caças Rafale, que estavam desdobrados na Base Aérea de Sigonella, na Sicília, pousaram em Saint-Dizier por volta das 14h locais desta sexta-feira, 4 de novembro. Na recepção aos pilotos, o general Paloméros, acompanhado de altos oficiais da Força Aérea Francesa disse: “Esta operação terminou com sucesso para a Força Aérea Francesa. Vocês demonstraram capacidade de pronta resposta. Vocês responderam com rapidez, no momento em que foram acionados.
Desde o primeiro dia de operações, vocês foram exemplares. Vocês foram capazes de se adaptar para cumprir as missões em tempo. Vocês trabalharam duro e por isso eu agradeço calorosamente.”
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Estiveram também presentes à recepção as famílias das tripulações e o pessoal dos esquadrões de caça 1/7 “Provence” e 1/91 “Gascogne” de Saint-Dizier, que é a principal base dos caças Rafale na França. Essa recepção teve caráter simbólico pois foi justamente de Saint-Dizer que partiram as primeiras aeronaves de combate francesas engajadas nas operações iniciais sobre a Líbia, em 19 de março deste ano (2011).
A volta dos caças Rafale faz parte de um processo iniciado em 24 de outubro, quando retornara à França quatro Mirage F1 (de Mont-de-Marsan) e dois Mirage 2000D (de Nancy). Nos dias seguintes, voltaram às suas bases de origem outros aviões de combate Mirage 2000D e Mirage 2000N, além de helicópteros Caracal.
A operação “Unified Protector”, da OTAN, da qual fazia parte o contingente francês (Harmattan) foi oficialmente terminada em 31 de outubro passado. Mas, paralelamente, a operação Harmattan continua enquanto durarem as manobras logísticas necessárias para o repatriamento de materiais e meios militares desdobrados nas Bases Aéreas de Souda (Creta) e de Sigonella (Sicília).
No total, 4.200 militares e mais de 40 aeronaves, além de aproximadamente 20 helicópteros e navios de guerra e de apoio franceses foram mobilizados, no auge da crise da Líbia.
Os aviões de combate da Força Aérea (Armée de l’air) e da Marinha (Marine Nationale) francesas cumpriram mais de 27.000 horas de voo, em aproximadamente 5.600 surtidas. Isso representou 25% do total de surtidas, 35% das missões ofensivas e 20% dos ataques realizados por toda a coalizão.
FONTE / FOTOS: Força Aérea Francesa (Armée de l’air)
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Pelo menos serviu de alguma coisa toda essa operação, pelo menos deu pra tirar a poeira dos Rafales já que hoje, a maioria das forças aéreas do mundo, não utiliza operacionalmente seus aviões em combate, exceto a US.Air Force e US.Navy que direto demonstram a capacidade de seus aviões, em conflitos pelo mundo.
Se era pra mostrar alguma coisa ou não os Franceses no final fizeram um bom trabalho como o resto dos países da NATO que participaram da ação.