Super Hornet e Growler: na USN são outros 500
Alguns meses após chegar às 500 aeronaves produzidas, a família Super Hornet / Growler comemora 500 entregas para a Marinha dos EUA
A Boeing e da Marinha dos EUA (USN) celebraram um marco histórico no último dia em 20 de abril, em St. Louis: 500 F/A-18E/F Super Hornet/EA-18G Growler foram entregues para a aviação naval. Conforme declarações realizadas na ocasião, todas as aeronaves entregues dentro do orçamento e antes do previsto, e os Super Hornets e Growlers deverão operar na USN além de 2035.
Segundo informe da Boeing, Super Hornet Block II é o principal caça da Marinha os EUA, fornecendo tecnologia de ponta e capacidade multimissão por todo o globo. O EA-18G é a plataforma aérea de guerra eletrônica e a aeronave tática mais nova da USN, fornecendo capacidade para bloquear radares inimigos e sistemas eletrônicos.
“O Super Hornet e o Growler, ambos já testados em combate, possuem capacidade de desenvolvimento contínuo ao mesmo tempo em que se reduz os custos para a Marinha e para o contribuinte,” informou o Vice Presidente do programa da Boeing, Kory Mathews, durante a cerimônia. “A Boeing entregou cada F/A-18E/F e EA-18G para a USN dentro do orçamento e antes do previsto.”
“Hoje é um marco significativo para o programa que, por qualquer ponto de vista, tem superado as expectativas financeiras, cronogramas físicos e performance,” informou Mark Darrah, gerente do programa do F/A-18 and EA-18G (PMA-265). “A equipe do PMA-265/Hornet entregou continuamente aeronaves capazes e confiaveis para a frota.”
O F/A-18E/F e o EA-18G operarão a partir dos conveses dos navios-aeródromo da USN até 2035 ou além, oferecendo também a flexibilidade de operarem a partir de terra.
“Estes aviões foram projetados com capacidade de crescimento, permitindo uma evolução tecnológica ao longo da sua vida operacional, expandindo suas capacidades e permanecendo na dianteira das ameaças,” disse Mathews.
O Boeing F/A-18E/F Super Hornet é um caça multifunção capaz de executar virtualmente qualquer missão no espectro tático, incluindo missões de superioridade aérea, ataque noturno e diurno com munições de precisão, escolta, apoio aéreo aproximado, SEAD (suppression of enemy air defenses), ataque naval, reconhecimento, FAC (forward air control)e reabastecedor. O Super Hornet Block II atingiu sua IOC (Operational Capability) em 2007.
A Boeing segue com o seu contrato para a entrega de 24 caças F/A-18F Super Hornets para a Royal Australian Air Force. O Super Hornet também é uma das opções dos processos de seleção de caças no Brasil, Índia, Malásia e Japão.
Um pouco mais sobre o Growler
O Boeing EA-18G Growler é a única plataforma aérea de combate que possui a capacidade de operar em todo o espectro da guerra eletrônica ao lado da sua capacidade de identificar alvos e possui defesas próprias. Como um derivado biposto do F/A-18F Block II, o desenho altamente flexível do EA-18G permite que ele possa operar tanto a partir de conveses ou de bases terrestres. Atualmente está substituindo a plataforma de guerra eletrônica EA-6B da USN, o Prowler, em serviço desde 1971. O EA-18G iniciou sua carreira operacional na Marinha em 2008, quando foi introduzido no esquadrão VAQ-129.O EA-18G atingiu a sua IOC em 2009.
FONTES / FOTOS: Boeing e Navair (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
VEJA TAMBÉM:
O Super Hornet/Growler são juntos o supra-sumo dos caças convencionais americanos. Jamais haverá outros caças como eles. Um fantástico produto, que ainda vai ser muito útil ao inventário de armas da Marinha Americana.
Parabéns à Boeing pelo excelente produto e fantástico pós-venda.
À diferença de outras empresas por aí, a Boeing (como os americanos em geral) não larga seus clientes na m. na tentativa de desencalhar outro produto mais novo.
Uma falha da poderosa USAF é exatamente não ter uma aeronave como o Growler, confiando “apenas” na capacidade de autoproteção de seus vetores de ataque (interna ou em pods), nos mísseis antiradiação, nos mísseis despistadores (MALD), nas armas stand-off e na furtividade de alguns.
O último foi o EF-111 Raven, mas pelo visto eles ainda fazem falta tendo em vista que a USAF eventualmente solicita à marinha alguns Prowlers.
A vingança do Rhino…
(http://www.aviationweek.com/aw/blogs/defense/index.jsp?plckController=Blog&plckBlogPage=BlogViewPost&newspaperUserId=27ec4a53-dcc8-42d0-bd3a-01329aef79a7&plckPostId=Blog%3a27ec4a53-dcc8-42d0-bd3a-01329aef79a7Post%3aadc73ae3-8cf4-49af-95d9-e057d1a5df97&plckScript=blogScript&plckElementId=blogDest)
E nóis aqui… Não poderíamos estar participando dessa festa, se essa chatura do FX2 já tivesse sido definido por critérios técnicos ? Se nossso líderes políticos fossem sérios, nossos pilotos, inclusive os navais, já teriam sido convidados para treinar junto à USN com certeza. Eles são objetivos e pragmáticos, já teriam sem demora nos convidado a ingressar na família “Super Hornet”, e quiçá, até a chegada dos “nossos” SH novos em folha, já nos cederiam alguns “Hornets – C” só para “brincarmos” ao sul do Equador, o que aqui embaixo já seria coisa muito séria… Mas nas nossas festas, não… Read more »
Mauricio R. disse:
25 de abril de 2011 às 14:37
Maurício, traduzido e postado:
http://vaderbrasil.blogspot.com/2011/04/vinganca-do-rhino.html
Abs.
Vader,
Obrigado!!!
E tem gente que ainda acredita que os SH estao ultrapassados. Que sao maquinas de um design antigo e pior ainda: feita pelos imperialistas, maldosos e traicoeiros. Cada um acredita no que quer, mas a visao distorcida de muita gente ai no Brasil ja nos causou muito atraso. Ja estamos chegando a metade de 2011 e nao vemos nenhuma perspectiva de concluir esse ridiculo processo de selecao de um caca para a FAB. Republiquetas perrenges do planeta Terra estao voando nesse momento os F-16, F-15, F-18 SH, Su-30, e/ou J-17. Enquanto isso, o majestoso Brasil, aspirante a membro permanente no… Read more »