O termo “stealth” é conhecido desde 1980 nos círculos de Defesa, mas tornou-se popular na década de 1990, com a Guerra do Golfo e o emprego do caça “invisível” F-117.

Os F-117 atacaram à noite seus alvos de alto valor no Iraque, sem serem detectados e parecendo imunes à pesada defesa antiaérea que iluminava os céus de Bagdá.

Os princípios da tecnologia “stealth” (também conhecida como VLO ou “Very Low Observable Technology” englobam a diminuição da assinatura de uma aeronave nas áreas de radar, infravermelho, visual, acústica e de rastro (fumaça), embora iremos dar aqui atenção à detecção por radar.

O que é RCS?

RCS Concept-1

A seção reta radar (RCS) é a medida de habilidade de um alvo refletir os sinais do radar na direção do receptor. A definição conceitual de RCS incluiu o fato de que somente parte da energia irradiada ilumina o alvo e uma pequena parte retorna ao receptor.

Os radares funcionam emitindo ondas eletromagnéticas na velocidade da luz num feixe cônico, através de antenas direcionais. Quando estas ondas atingem um alvo reflexivo, parte do feixe é bloqueado e dispersado (“scattered”) em várias direções. Parte da energia emitida retorna à antena transmissora.

A  maior parte dos radares funciona emitindo energia eletromagnética na forma de pulsos, milhares de vezes por segundo. No intervalo entre a emissão de um pulso e outro, a antena do radar se torna um receptor.

Calculando-se o tempo entre a emissão do pulso e o seu retorno, é possível saber a distância do alvo.

Como o ambiente produz ruído (“clutter”), o radar só é capaz de perceber ecos que estejam acima de um certo nível.

RCS fighter_anim2

A animação acima mostra um F-15 Eagle e seu gráfico de RCS. Observar que o pico do gráfico ocorre quando o avião é detectado de frente e por trás, por causa da reflexão radar dos motores.

No gráfico abaixo, algumas medidas típicas de RCS em metros quadrados:

rcs-comparison

As tecnologias “stealth” procuram diminuir drasticamente a RCS através do emprego de materiais que absorvem as ondas de radar e formas na fuselagem que dispersam as ondas para direções diferentes daquela do emissor de radar inimigo.

O método mais conhecido de redução da RCS é o emprego de materiais não metálicos na fabricação das aeronaves. A retransmissão das ondas de radar depende das correntes elétricas induzidas por ele na estrutura de uma aeronave. Se um material não-condutor como compostos de carbono, fibra de vidro e outros for empregado, pouquíssimas correntes serão produzidas e o eco resultante será mínimo.

Stealth RAM

O desenho cuidadoso das superfícies das aeronaves, evitando ângulos retos em relação ao emissor e o emprego de formas suaves e harmoniosas, pode desviar ao invés de refletir a energia do radar incidente.

Um vez que as superfícies planas agem como bons refletores de radar, os projetos “stealth” tendem a eliminar o leme vertical ou incliná-los, evitando o ângulo de 90 graus.

B-2

Para lidar com as reflexões residuais, emprega-se o revestimento de determinadas partes das aeronaves com material radar absorvente (RAM), capaz de absorver uma larga faixa de frequências de radar.

A aplicação de todas as técnicas descritas pode reduzir drasticamente a RCS de aeronaves de combate, mesmo as grandes. Um B-52, por exemplo, tem cerca de 100m2 de RCS. Já um bombardeiro B-1B, tem RCS de apenas 1m2. O F-117A tinha entre 0,01 e 0,001 m2.

Por que a redução da RCS importa?

RCS Range

A RCS é uma variável que reduz o alcance do radar inimigo. A relação entre a RCS e o alcance do radar não é diretamente proporcional, por causa do feixe cônico e da energia dispersada. O alcance de detecção é proporcional à raiz quadrada da RCS.

Por exemplo, se um radar tem alcance de 100 milhas contra um alvo com RCS de 10m2, o mesmo radar terá um alcance de 84 milhas contra um alvo com RCS de 5m2.

Contra um alvo de 1m2 o mesmo radar teria alcance de 55 milhas. 99% de redução em refletividade é igual a 45% de redução no alcance do radar adversário.

Uma redução da RCS de 1/1000 pode aumentar a vantagem tática significativamente, com 82% de redução do alcance do radar inimigo.

Imaginemos o mesmo radar do exemplo varrendo as aeronaves da foto abaixo no limite do seu alcance. Somente os caças da direita, F-4 e F-15 seriam detectados e apareceriam na tela. Os dois da esquerda, F-117 e F-22, poderiam voar tranquilamente e chegar a pouco mais de 10 milhas do radar sem serem detectados.

USAF fighters: F-22 Raptor, F-117 Nighthawk, F-4 Phantom e F-15 Eagle

Abaixo, algumas projeções de RCS de aviões de combate e mísseis:

  • B-52: 100 m2
  • F-4, A-10: 25 m2
  • B-1B: 1 m2
  • Tornado: 8 m2
  • MiG-21: 3 m2
  • MiG-29: 5 m2
  • F-16C/18C: com RCS reduzida, 1,2 m2
  • F-18E, Rafale 0,75 m2
  • Gripen: 0,1m2
  • Eurofighter 0,25-0,75 m2
  • Exocet, Harpoon 0,1 m2
  • JSF (‘RCS do tamanho de uma bola de golfe’) 0,005 m2
  • F-117, B-2, F-22: 0,01 a 0,001 m2
  • F-22: os requisitos de RCS eram de 1/1000 do F-15, o que foi provavelmente atingido. Se a RCS do F-15 for de 25 m2, o F-22 teria 0.025 m2 na pior projeção.
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robertobozzo

Acompanho o blog a algum tempo e adorei a animação em 3D… isso que é evolução…o blog já esta na “5ªgeração” rsrsrsrs
parabéns aos editores pela excelente reportagem e apresentação ímpar.

em relação ao tópico, o NG poderia ter seu RCS diminuído ainda mais com o uso de materiais RAM ? li que a FAB desenvolveu uma tinta RAM? é verdade ? se sim, já a estamos utilizando-a nos F5, por exemplo ?

AMX

A animação não foi do blog, mas sim, retirada de outra página, original em inglês.

Hornet

robertobozzo,

pelo o que eu sei, o DCTA vem desenvolvendo novos materias RAM à base de ferritas (óxido de ferro) para ser aplicado nos caças da FAB. O projeto, financiado pela Finep, FAPESP e CNPq, chama-se “MARE”.

Em princípio, uma cobertura RAM pode ser colocada em qualquer avião. Salvo engano, os testes iniciais foram feitos com o Xavante.

Se quiser saber mais sobre isso, achei este artigo também:

http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:NPfxQNQjuNgJ:www.iae.cta.br/AMR/GE039.pdf+O+projeto+MARE,+FAB,+CTA,+cobertura+absorvente&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjPx_Sp3vOU8L6i2BXbreVEd2C1XLxIGuZL4bqH18PFlHBUcHmKPDuDXzpHO5aoRT3otSI1R3Xgf-PHeJPZOLf3dp8pkOWREta2N4Uw7Z5nnJ28M-jXOpeR6oduDR64n478jy4s&sig=AHIEtbRBBL1xMV3F_KVRjRYOOPXMMXnDzQ

abraços

Hornet

robertobozzo,

não fiz uma pesquisa muito grande na internet, mas achei este estudo com uma simulação feita com o F-5 da FAB:

http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:f0qQHRzv7oIJ:www.sige.ita.br/VIII_SIGE/GE/GE036.pdf+projeto+%E2%80%9CMARE%E2%80%9D,+cta&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESi1WiUt_lxo3HcvmDX66yljxrY7FgsAew6opP9g-Ugu9tWbncfWKeP4lY1I9l84cC_LO1Aq8N5NQpHRoX2yR3FHgqpYP4L6xW9ZFxI3PGM8l07y3rZg3Ca6lP7hhU_zxG9-wLOJ&sig=AHIEtbRKvKI9Uod8-YL_–73kdkCYXQzYw

abraços novamente

ps. o endereço dos links são grandes, mas fazer o quê?…hehe…Vale a pena dar uma olhada no artigo, é interessante.

Tales

Vale lembrar que os dados exatos de RCS são secretos e os números apresentados são os que comumente são encontrados na Internet.
Mas reitero que acho um tanto forçado colocar o RCS do Rafale igual ao do SH. Embora nenhum dos dois tenha um legítimo desenho furtivo, o primeiro usa muito mais materiais compostos na sua estrutura.
O seguinte estudo da RAND, comparando o SH com o F-22, faz uma crítica do primeiro por usar muitos elementos metálicos na sua estrutura:
http://www.rand.org/pubs/monographs/2005/RAND_MG276.pdf

Tales

F-15: RCS de 25m2!
E tem gente que ainda defende esse avião, ao invés de qq finalistas do FX-2.
Lembrando que, em simulações da própria USAF com o AMRAAM, F-16 engajavam e abatiam F-15 sem sequer serem detectados!

John Boyd

Tales não fale besteira Claro que existe pessoas que defendem esse avião assim como eu! Acredito que você seja um pseudo entendido no assunto, disseminando desinformação. O radar do f-15c se consegue fazer uma leitura de 160 milhas náuticas à frente dele e não precisa mais do que isso, pois o míssil mais poderoso que ele carrega é o AIM-120c que tem o Range máximo efetivo de apenas 40 milhas náuticas. Sem falar que eles têm o auxílio do ao AWACS. Se o f-15c fosse ruim em pleno 2018 ele não continuaria sendo a espinha dorsal da Força Aérea Americana.… Read more »

Alex

John Boyd, concordo com tudo que voce disse, menos que o F-5 e o Super Tucano sejam “lixo”.

O F-5 pode ser um projeto antigo no final de sua vida util, mas protege nao so os ceus Brasileiros, mas tambem de muitos paises, inclusive os EUA. E um grande guerreiro.

O Super Tucano, e lider na sua categoria, tambem usado em varios paises alem do Brasil, inclusive nos EUA. Ja foi provado em combate, e tera uma vida longa pela frente.

John Boyd

Tanto o F-15 como F-16 utilizam em seu pyload mísseis AIM-120C e os mesmos são radar semi ativo. Os sensores tanto do f-15 como do f-16 podem detectar mísseis radar semi-ativo e mísseis radar ativo facilmente após alguns segundos dos mesmos serem lançados. Eles só não tem sensores para detectar mísseis IR. Olha a loucura que você falou. ((((( em simulações da própria USAF com o AMRAAM, F-16 engajavam e abatiam F-15 sem sequer serem detectados! ))))) Meu Deus isso que você falou não existe cara pare de disseminar desinformação. Cara você só pode ser um lunático ou eu está… Read more »

Bosco

Tales, o RCS do F-15 usualmente é dado como sendo de 10 m2 no setor frontal. Mesmo que seja de 25 m2 isso não lhe tira o mérito por ter tido o melhor radar que existia e por ter sido projetado para enfrentar caças e bombardeiros que tinham um RCS bem maior que o seu. Por isso ele se mostrou eficiente e superior. Hoje os tempos são outros e também as ameaças são outras. Para que ele sobrevive foi criado o F-15SE que seguramente tem um RCS menor que 0,1 m2. Com certeza a maior razão do RCS frontal do… Read more »

Barracuda Mocambicana

Muito boa a matéria, agora e ir para os estudos.

robert

o bosco destrói nos comentários 😀
é o f-22 dos comentaristas aqui
eaheioahoae

Claudio/Itajai -SC

Obrigado pela aula

Nick

Belíssimo post, parabéns Poder Aéreo 😀

Caro Bosco, teria como postar o alcance dos radares do principais caças, como os destes citados na matéria?? com um alvo padrão digamos 3m2? Seria interessante fazer um cruzamento de dados, entre RCS e alcance de radares.

[]’s

Eu

Parabéns pela seriedade e profissionalismo do site em relação a todos os assuntos comentados.

storm

Ótima matéria,parabéns…Agora entendo perfeitamente o que um RCS significa.

e no meu entendimento, de forma simplificada, conseguir um RCS reduzido no projeto de uma nova aeronave não é um bicho de sete cabeças, quando no desenho desta aeronave é evitado os ângulos retos combinado com a utilização de materias não metálicos e ou absorventes das ondas de radar.

O que justifica os estudos da FAB no DCTA descritos nos links inserido pelos colegas acima.

Bosco

Nicx,
tem vários sites que dão esses dados (mesmo que não oficiais servem para que tenhamos uma base)

http://www.worldaffairsboard.com/military-aviation/12913-fighter-radar-ranges.html

http://www.users.globalnet.co.uk/~dheb/2300/Articles/PG/PGSA.htm

Bosco

Nick,
enviei alguns links que sugerem os alcances de detecção de alguns radares X RCS, mas está aguardando moderação.
Um abraço.

Leonardo

Bom dia a todos

Partindo-se do princípio que poucos foram as modificações estéticas no designer F-15 SE, comparando as outras versões deste aeronave sem utilização de armamento é claro, haja visto, que o SE levará em um compartimento interno, com apenas a mudança dos estabilizadores e aplicação de materiais RAM a redução no RCS foi simplesmente espetacular.
Acredito que em várias forças aéreas farão uso destes materiais, alguém tem a noção dos custo de aplicação, utilizando a nossa FAB já anda que anda testando em um Xavante, como exemplo?

Um abraço a todos.

Bosco
RJ

O RCS do RAFALE está super-estimado.
Lembro de ter lido que, entre as versões A e C, fizeram algumas modificações que prometiam reduzir o RCS frontal de 0,40m² para no máximo 0,25m². Isso com bastante limitação de recursos no projeto.

RenanZ

Parabéns..

Reportagem maravilhosa
e muito elucidativa

Os responsáveis pelo Blog estão
se superando cada vez mais “””

RenanZ

PS:

Alguém arrisca um pitaco
sobre a RCS do PAK-FA !?!?!?!?!?!

Alex

Eu arrisco….

Baseando-se somente no olhometro: 0.05 ou porai assim.

Bosco

O F-15SE sem dúvida irá figurar entre os caças stealths junto com o F-22, F-35, Pak FA, etc.
Sem dúvida ele pode ser considerado um genuíno exemplar da 5ªG, estando bem a frente dos de 4,5ªG.
Acho inclusive que se não for incrementado a quantidade de pedidos do F-22 ele poderá vir a ser requisitado pela USAF como uma opção de baixo custo.

Bosco

Sem falar que é uma opção para israelenses, japoneses, australianos, etc.

Bosco

Renan,
independente de qual seja o RCS do PakFA é suficiente para retardar a detecção por um outro caça stealth (F-22 ou F-35 ou F-15SE) a ponto de trazer o combate para o alcance visual (ou pelo menos para o alcance do seu IRST) ou de agir impunemente contra um caça “convencional”.
Só de curiosidade, algumas previsões dão conta que o PakFA teria um RCS na faixa de 0,01 m2 “all aspect”.

Alexandre Galante

Pessoal, que bom que gostaram, a ideia da materinha foi justamente tornar o assunto RCS mais compreensível.

Num dos links que o Bosco mandou, tem um do Global Security, que mostra que os russos já tinham avançado bastante na redução da RCS do Su-35BM, em torno de 1m2:

http://www.globalsecurity.org/military/world/russia/su-35bm-design.htm

Fuzila

Galante,

Parabéns por outra excelente matéria !

Obrigado também ao Hornet e ao Bosco, por sempre incrementarem as informações e os debates.

Um abraço.

Edilson

Comandante belíssimo artigo, completo e bem ilustrado, referência, cabeçeira…
Depois de ler fiquei convencido de que o PAK FA que é dimensionalmente maior que o F22, pode sim (em tese) ter um RCS equivalente ou até mesmo menor que o F 22.
Parabéns pela qualidade do artigo
grande abraço

Leonardo

Bosco, Concordo que houve uma redução fantástica no RCS do F-15 SE que é superior a do SU-35, até pelo fato de que a intenção dos dois projetos ter sido diferente acredito, a do F-15 foi feita no intuito de se obter a furtividade propriamente dita ou algo bem próximo, já o SU-35 BM, foi apenas a redução acima da média, mas não houve a busca em torná-lo realmente furtivo, mais pelo formato e configuração dos 3 genuínos representantes da 5° geração F-22, F-35 e PAK-FA, por mais tratamento que possa ser realizado na configuração destes dois vetores F-15 e… Read more »

Ivan

Galante, Excelente matéria e ótima iniciativa. Desta forma vc vai nivelando o conhecimento dos assinantes do Blog e elevando o nível do debate. Parabéns. No parágrafo que copiei e colei abaixo há uma pequena dúvida: “Contra um alvo de 1m2 o mesmo radar teria alcance de 55 milhas. 99% de redução em refletividade é igual a 45% de redução no alcance do radar adversário.” Se o alvo tinha 10 m2 de RCS e se consegue uma redução para 1 m2 de RCS, pelo que entendo, há uma redução de 90%, e não de 99%. Assim sendo, 90% de proporção de… Read more »

robertobozzo

Hornet, os links realmente são muito grandes, mas agradeço a atenção…vou “estuda-los” agora… rsrsrs

abraços

Leonardo

Por outro lado talvez seja possível a tornar boa parte dos Eagle’s mais novos do inventário da USAF no padrão SE, lembram-se dos helicópteros Lynx que poderiam ser levados ao padrão Super Lynx pela Westland, a MB fez isso.

Abraços.

Bosco

Leo,
eu acho que se não fosse para se atingir um alto nível de furtividade a Boeing não teria colocado as armas nos compartimentos conformais e teria seguido a prática dos de quarta geração e meia em manter as armas externamente.
Não digo que seja igual ao dos caças de quinta geração mas com certeza se aproxima muito a ponto de não fazer tanta diferença do ponto de vista prático.
Um abraço.

brujhar

Excelente post sobre a tecnologia “stealth” sempre tive curiosidade sobre esta tecnologia e sobre a forma de detecção que os radares utilizavam.

Obrigado ao Blog.

Abraços

sr.ricardo

Aproveito o tema para fazer umas perguntinhas . . . . 1 – A redução do RCS teria sido descoberto acidentamente pelos engenheiros alemães na II Guerra Mundial quando estavam projetando aviôes com máxima altonomia (asas voadoras) e teriam tentado desenvolver esse conhecimento para enganar os radares Britânicos ? ( )VERDADE ( )lENDA; 2 – Que o AMX tem um RCS muito mrnor que o esperado ? ( )VERDADE ( )lENDA; 3 – Que na concecção das tintas para pintar o AMX a conmbinação teria produzido uma espécie de RAM acidental, que essa RAM tupiniquim estaria sendo aplicada nos demais… Read more »

sr.ricardo

lENDA ->LENDA

Ivan

Bosco, Desculpe a ousadia, mas devo discordar do amigo ao colocar o poderoso F-15 SE Silente Eagle como mais um caça de 5ª geração. Será no máximo um geração 4,75… he he he. O Leonardo tem razão ao se referir a idade do projeto básico dos monstruosos F-15 e Su-27, que dão origem aos F-15 SE e Su-35. Mesmo com baias conformais, revisão das entradas de ar, realinhamento das portas de equipamentos e trem de pouso e inclinação das derivas, o Silente Eagle será um F-15 ‘tunado’. * Nada contra os ‘tunados’, sou fã do overhauling e já ‘tunei’ um… Read more »

Alexandre Galante
Ivan

Boscão,

Bem que a Boeing poderia ‘quebrar o galho’ da US Navy e construir um F-18 SSH (Silente Super Hornet).

Ivan.

Leonardo

Bosco,

Entendi, e esses compartimentos foram de fato a grande sacada da Boeing para este projeto. Porém, se analisarmos por outro lado a quantia que foi gasta para desenvolver os F-22 e F-35…

Mas, o “tempo” é assim mesmo traz conhecimento para que sejam verificadas as vezes que as soluções para certas necessidades são mais simples do que se pode imaginar.

Vc sabe dizer se haverá alguma motorização nova para SE tornando-o capaz de realizar voos supercruise?

Um abraço.

Felipe Cps

Parabéns ao Aéreo pelos dados e pela matéria. É interessante notar que o RCS do Gripen C é MAIS DE SETE VEZES menor que o do Rafale e do Super-Hornet, e duas vezes e meia menor que o do Typhoon. Aí é de se perguntar, como fez o robertobozzo: levando-se em consideração que o tamanho da fuselagem do Gripen Next Generation (SAAB/Embraer Gripen E-Br) não aumentou muito, não poderia se tornar um avião com RCS de VLO se passasse por tratamento RAM, como a FAB fez com suas aeronaves? Outra coisa: o Radar AESA Galileo em testes no Gripen NG,… Read more »

Leonardo

Felipe CPS

Quanto tempo não nos falamos diretamente meu camarada, mas me explica um negócio o que esse swashplate em radares? Pois, sei que há nos rotores de todos os helicópteros há uma peça com este nome, inclusive é a responsável pelos movimentos cíclicos do disco do rotor, mas em radares eu nunca ouvi falar se puder explicar de alguma forma agradeço.

Um abraço.

ViniciusModolo

Sem querer ser chato ou passar por idiota…mas o ITA nesses estudos não havia desenvolvido uma tinta ou composto que aplicado a aeronave fazia o papel de RAM? Eles usaram isso em uma aeronvave Xavante, surgindo daí o mito do xavantão stealth.
Isso é mito ou realmente aconteceu?
Parece que isso só podia ser usado uma vez tendo que ser reaplicado.

Justin Case

Amigos, bom dia.
Primeiramente, parabéns aos editores pela matéria sobre RCS.
É importante lembrar que, para um comportamento furtivo, a aeronave não deverá emitir radiações eletromagnéticas.
Desse modo, deverão estar desligados: radar, iff, laser range finder e dme. Rádios e data-link deverão estar no modo “silent” (recepção apenas).
Por isso, além de baixo RCS, deve-se também contar com um sistema de detecção passiva eficiente e integrado, como o SPECTRA do RAFALE.
Detecção e processamento (data fusion) de informações RWR, IR, TV, iluminação laser, míssil lançado, fazem diferença para quem pretende operar no modo furtivo.
Abraços,

Justin

“Justin Case supports Rafale”

Felipe Cps

Viagem minha, mas vamos lá, vou colocar para os colegas debaterem a viabilidade/eficácia: Doutrina para a FAB com o SAAB/Embraer Gripen-E/F-Br: 1 – concentrar os meios (aeronaves) em algumas poucas grandes bases fixas (digamos: Anápolis, Santa Cruz, Manaus, Natal e Santa Maria); 2 – dispersar em vários pontos do território nacional, em bases secundárias, com pistas mais simples e rudimentares (e não necessariamente com hangares), pessoal de terra, armamentos e combustível; 3 – em caso de necessidade de interceptação ou bloqueio, as aeronaves destinar-se-iam das bases principais às bases secundárias DESARMADAS, aproveitando assim o RCS praticamente stealth do Gripen NG… Read more »

Felipe Cps

Leonardo em 01 fev, 2010 às 11:00:

Leonardo, swashplate, até onde eu entendi, é exatamente o mesmo conceito que vc mencionou dos helicópteros, aplicado à antena do Radar AESA Galileo do Gripen NG. Mas alguém mais qualificado que eu pode lhe explicar as vantagens de tal sistema… 🙂

Abs.

Ivan

Felipe, Sou Gripeiro, mas o Gripen NG nunca será Stealth, bem como nenhum caça de geração 4,5 poderá ser realmente Stealth. O excelente trabalho da Boeing no Silente Eagle pode servir de balizamento para outros fabricantes, em busca da redução do RCS dos seus produtos, almejando uma melhor chance de sobrevivência nos novos cenários que irão se apresentar. Um dos motivos mais drásticos é a forma de levar armas (mísseis e bombas guiadas) dos finalistas F-X2, só para limitar o assunto. TODOS as levam em pilones externos, o que pode ser melhorado na medida em que o RCS das armas… Read more »

sr.ricardo

ViniciusModolo em 01 fev, 2010 às 11:02,

Já ouvi uma história dessa mas com o AMX. Fiz pergunta semelhante acima mas até agora ninguém deu idéia

Bosco

Leo e Ivan, a capacidade “supercruzeiro”em princípio não é indicativo de quinta geração, embora seja uma característica fantástica que no caso do F-22 serve inclusive para impedir que o mesmo entre na arena visual de modo tradicional e se torne presa fácil. Pelo que sei o diferencial não é nem a aerodinâmica (todos possuem aerodinâmica supersônica em configuração limpa) e nem a relação empuxo/peso (a do F-22 não é sequer a melhor ficando o F-15K em primeiro com uma relação por volta de 1.35). O fundamental é o projeto do motor, o controle digital do mesmo e o arranjo da… Read more »

Ivan

Leonardo,

Segue um link nacional sobre a interessante técnica swashplate criada pela Galileo/Saab para o Gripen NG.
Como devem ser as boas idéias, simples e efetiva.

http://www.defesanet.com.br/fx2/gripen_aesa.htm

Grande abç,
Ivan, o antigo.

Ivan

Valeu Galante, sua fonte é mais simpática.
He he he.

Abç,
Ivan.

Ivan

Bosco em 01 fev, 2010 às 11:26

Bosco,

E um possível F-18 SSH (Silent Super Hornet)?
Seria possível?
Seria útil?

Abç,
Ivan, o antigo.

sr.ricardo

Felipe Cps,

Vai um TVC no seu Gripen ? Que tal ?