MMRCA: Northrop Grumman espera decisão em 2011
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Empresa fornece partes tanto para o concorrente da Lockheed Martin quanto o da Boeing, e está em conversações com a indústria indiana para produção local
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Nesta segunda-feira, 7 de fevereiro, um executivo da Northrop Grumman disse à Reuters que a empresa espera que a Índia sele, até o final deste ano, o contrato do programa de 11 bilhões de dólares para a compra de novos jatos, dado que a companhia fornece fuselagem e radares para fabricantes disputam o contrato.
Tem havido bastante especulação sobre quando a Índia tomará uma decisão sobre um vencedor, que irá fornecer 126 caças, segundo a Reuters. A Northrop é o terceiro maior fornecedor do Pentágono em vendas, e também tem oferecido à Índia sistemas de alerta aéreo antecipado e veículos aéreos não tripulados para a Marinha Indiana. As informações são de G. Sharma, que chefia a subsidiária indiana da Northrop.
A empresa, que fornece partes tanto para o caça concorrente da Boeing, o F-18 Super Hornet, quanto para o F-16 da Lockheed Martin, está em conversações com companhias indianas como a estatal Hindustan Aeronautics Ltd e a Bharat Electronics para o fornecimento local de equipamentos, o que poderá ser um dos fatores que a Índia vai considerar na hora de se decidir, segundo Sharma.
Em 2009, o país introduziu uma nova regra, que tornou imprescindível que empresas de defesa estrangeiras comprassem 30 por cento de equipamentos de empresas locais, de modo a estimular o setor doméstico de defesa. Agora, a Índia está planejando aumentar essa participação para 70% em uma década.
O Secretário de Comércio dos EUA, Gary Locke, está visitando a Índia nesta semana, e disse na segunda-feira que estava preocupado com as barreiras tarifárias e não-tarifárias do país, destacando os obstátulos para a ampliação do comércio bilateral, apesar dos crescentes laços econômicos e de segurança dos dois países. Locke está liderando uma comitiva de mais de 20 empresas norte-americanas em missão de comércio na Índia, incluindo a Boeing e a Lockheed Martin.
FONTE: Reuters (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
IMAGENS: USN (Marinha dos EUA) e Lockheed Martin
VEJA TAMBÉM:
A Embraer deveria ter mantido a parceria com a Northrop iniciada com a fabricação de partes do F5.
E se na época nossas relações com os EUA fossem mais estreitas, quem sabe teríamos fabricado o F20 por aqui.
Olá,
O problema nem sempre são dos outros!!!!
Abraços,
Esse F-16IN é tudo de bom…
“…barreiras tarifárias e não-tarifárias do país …”
E no caso do Brasil acrescentar “barreiras político/ideológicas” ! rsrsrsr!
A NG é esperta. Independente de quem ganhar (dos EUA) ela está dentro.
Tomara que o MiG-29 leve. Isso ia dar uma sobrevida ao avião.
Eu já vi umas ilustrações em que o F-16IN tem asas em delta, quase como o malfadado F16XL.
Seria uma configuração abandonada ou má-informação do ilustrador?
Alguém sabe algo sobre isto?
“…Eu já vi umas ilustrações em que o F-16IN tem asas em delta, quase como o malfadado F16XL. …”
Além desta questão interessante, eu gostaria de saber se alguma vez foi cogitada uma versão naval do F16….
Antonio, acho que o F-16 é muito grande para ter uma versão naval.
Já houve uma matéria a este respeito aqui no blog, se não me engano.
A US Navy preferiu melhorar o projeto do XF-17 (futuro F-18) em detrimento do F-16, pois consideraram que o mesmo não era suficientemente robusto para operações marítimas e também porque seria de péssima operação em um porta-aviões.
Por robusto, levou-se em conta o fato do F-16 ser monoturbina, e a US Navy considerava mais seguro um avião biturbina para operações sobre o mar.
Me parece ainda que a US Navy operava (ou ainda opera, não sei) alguns F-16 como agressores. A confirmar.
Caro tplayer, creio que não seja maior que o F18 mas, talvez justamente por contar com ele e mais o f14 não tenham cogitado essa versão naval.
Porém não tenho certeza disso pois teria missões diferentes e seria interessante para exportação por, supostamente, ser mais barato. Mas estou especulando apenas…..
Grato pelas observações Observador.
não foi trocadilho, foi sem querer mesmo! rs!
Observador disse:
8 de fevereiro de 2011 às 18:53
Pis é Observado mas, nã deixa de ser estranho já que operavam o Skyhawk.
A não ser que tenha sido uma experiência não muito boa, e que deixou esse ensinamento que citou para a USN….
“…a US Navy considerava mais seguro um avião biturbina para operações sobre o mar. ..”
E o rafale M já provou que isso não é uma “verdade absoluta” …
Antônio,
Não só o Skyhawk, mas o A-7 Corsair, o F-8 Crusader…
Talvez fosse exatamente por compará-los aos contemporâneos A-6 Intruder, S-3 Viking e ao próprio F-14 (biturbinas), bem como a suas taxas de perdas de aparelhos, que a US Navy tenha chegado a tal conclusão, optando pelo F-18.
Antônio,
Chutar cachorro morto não vale… (rsrs).
Creio que o problema dos Rafale M é que tem apenas um mostrador para o combustível. Devia ter dois. E bem grandes.
Falando um pouco mais sério…
Este dogma de duas turbinas já é coisa do passado para a US Navy, visto que vão adotar o F-35.
Outro dia cai no erro de falar mal deste aparelho. Cruzes. Quase me lincharam.
É mais seguro aqui no blog fazer uma caricatura de Maomé do que falar mal do JSF.