Executivo da Embraer também fala sobre relação do F-X2 com o programa, em matéria da Flight International

O site Flight Global publicou nesta terça-feira, 13 de julho, uma extensa matéria sobre o KC-390, com detalhes do desenvolvimento que a Embraer está mostrando em Farnborough, enquanto busca por novos clientes para seu novo avião de transporte, além de fornecedores e parceiros industriais. Abaixo, estão as partes principais da matéria, traduzida e adaptada pelo Poder Aéreo.

O contrato de 1,3 bilhão de dólares recebido pela empresa cobre a construção e certificação de dois protótipos para a FAB, além do ferramental de produção, segundo Orlando Neto, o  vice-presidente da Embraer para o mercado de defesa. A produção em série não está incluída nesse contrato, ms estima-se que a FAB adquira aproximadamente 30 exemplares, para cumprir tanto missões de transporte quanto de reabastecimento em voo, além de missões humanitárias, de forças especiais, lançamento de paraquedistas e carga, evacuação aeromédica, busca e salvamento, combate a incêndios e apoio às operações brasileiras na Antártida.

Características e requerimentos da FAB

Segundo Orlando Neto, a operação na Antártida “foi uma das tarefas críticas que dimensionaram a aeronave”, concebida como um substituto com propulsão a jato do Lockheed Martin C-130. O KC-390 deverá levar uma carga de até 19 toneladas a Mach 0.8 e a uma altitude de 11.000 m. Deverá carregar 23,4 toneladas de combustível em tanques nas asas, podendo também levar 14 toneladas adicionais para as missões de reabastecimento em voo. O alcance em traslado projetado é de 3.350 milhas náuticas (6.204 km) e, levando uma carga de 19 toneladas, o alcance chega a 1.450 milhas náuticas (2.685 km). Com o máximo de combustível e uma carga de 11 toneladas, o alcance deverá ser de 2.800 milhas náuticas (5.185 km).

O KC-390 tem controles  fly-by-wire e 52% mais área alar que o maior produto da Embraer, o avião comercial 190/195  seu peso de decolagem de 72 toneladas é 40% maior que o do E-195. Assim como essa família de aviões comerciais, a propulsão é a jato. Essa propulsão  foi escolhida para combinar com as dimensões do território brasileiro. “Ele precisa ser rápido”, acrescenta Neto. O motor ainda não foi selecionado, mas deverá ter um empuxo entre 25.000 e 30.000 libras, segundo o executivo: “estamos em discussões com fabricantes de motores. A ideia é ter o máximo de tecnologia já provada possível. Não estamos reinventando a roda.”

Mesmo assim, a FAB requer que o avião pouse e decole nas mesmas pistas onde o C-130 pode operar. “Ele deverá pousar e decolar de pistas que são duas classes abaixo do C-130J e do C-295”, segundo o executivo da Embraer.

A fuselagem deverá resistir a um diferencial de pressão de 0.52bar (7.6lb/in2), proporcionando um ambiente confortável para soldados, nessa categoria – a capacidade de tropas deverá exceder 80 soldados ou 64 paraquedistas – em suma, segundo Orlando Neto, o KC-390 foi concebido para ser superior ao C-130. O compartimento de carga terá 17,8 metros de comprimento, 3,45 metros de largura e 2,9 metros de altura, sem interrupções.

Atendendo à FAB e ao mercado

O executivo também destaca que a verba para o desenvolvimento é apertada, o que poderá contar a favor da Embraer no que se refere ao mercado de exportação: “Se há uma coisa pela qual o segmento de Defesa da Embraer é abençoado, é o fato de ter a FAB como cliente. São pessoas criativas com um bolso pequeno e uma grande missão. O que significa que você tem que ser criativo. Veja os exemplos do Bandeirante, do Tucano, do Super Tucano, produtos que desenvolvemos para eles. O ERJ-145 ISR foi inicialmente projetado para vigilância da Amazônia. Foram criados para serem acessíveis. Com isso em mãos, você tem uma boa chance de obter sucesso no mercado de exportação.”

A estimativa conservadora da Embraer para o potencial de vendas do KC-390 é de 700 unidades (por exemplo, não conta os EUA como mercado), num total de 2.800 aeronaves a serem substituídas. “A geopolítica pode fazer muita coisa contra ou a favor das vendas, é claro, mas estamos bastante seguros de que há um mercado bastante receptivo para esse tipo de produto, diz Neto.

“No momento, estamos finalizando a fase de design preliminar. Então será iniciada a fase de definição inicial, a de definição conjunta, o projeto detalhado, e então a construção e certificação dos protótipos. A fase de definição inicial é quando os fornecedores e parceiros estratégicos são definidos, porque precisam participar da fase de definição conjunta. O anúncio de fornecedores e parceiros estratégicos deverá ser em maio do ano que vem”, afirmou o executivo.

Participação estrangeira no projeto e a questão do programa F-X2

Segundo Neto, a Embraer está aberta à participação de governos estrangeiros, e suas industrias locais, no programa, com a autorização do Governo Brasileiro e participação nos custos, além de comprometimento em comprar a aeronave no futuro. “Se houver decisão para uma força aérea e a indústria local de um país participar, será uma decisão governo a governo.”

O Governo Francês indicou uma intenção de comprar 12 KC-390 se o Brasil selecionar o caça Dassault Rafale em seu programa F-X2. Para Neto, “nós vemos oportunidades para o C-390 na França. Ponto. Se alguém quiser juntar as duas coisas, juntaremos. Eu não estou amarrando nada. Você não compra uma coisa de que não precisa.” A Suécia também fez uma promessa semelhante, relacionada ao seu Gripen NG.

Confiança no sucesso do programa

O corte de metal para o primeiro KC-390 dererá ser feito em meados de 2013, para que essa primeira aeronave seja terminada em meados do ano seguinte. A campanha de certificação deverá estar andando no terceiro trimestre de 2014. “Completamos os testes subsônicos finais da fase de projeto prelimiar na Holanda. Finalizamos essa fase com um produto com o qual estamos bastante confiantes de que é robusto, cumpre a missão para a qual está sendo projetado e que será bastante simples em termos de sistemas e para operar”, completa o executivo da Embraer. O avião deverá oferecer um bom nível de sobrevivência, com distribuição de sistemas pela aeronave.

Finalizando, Orlando Neto está confiante que o programa do KC-390 não sofrerá dificuldades similares às encontradas na Europa com o programa do A400M, de maior porte: “Esse é um produto que foi desenvolvido para cumprir requisitos específicos de um cliente, o que deixa as coisas bastante diretas. Para desenvolver esse programa, teremos que vencer dificuldades técnicas, aprender algumas coisas que ainda não sabemos completamete, mas isso é parte do desafio. Não queremos desenvolver tecnologia a partir disso, queremos uma aeronave que cumpra os requerimentos da FAB ao final de sua fase de desenvolvimento.”

FONTE: Flight Global IMAGENS: Embraer (com exceção da última, de Leonardo Jones)

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skywalker

Observem o respeito conquistado pela Embraer no cenário internacional, a ponto da Flight Global dedicar o espaço acima. Certamente a tecnologia adquirida pelo aprendizado, a precisão técnica que tem a Embraer e a escolha dos parceiros certos, por critérios geopolíticos sólidos e democráticos, fará do produto um grande sucesso (mais um!!!) desta empresa que nos dá tanto orgulho.

RenanZ

Com muita confiança afirmo que este projeto é, sem dúvida, muito maior e mais importante para a Força Aérea, Embraer e para o próprio Brasil, do que o programa F-X

Rodrigo

Sensacional é a empolgação do rapaz da EMBRAER em relação a vender 12 unidades para os franceses.

Quando falo que para a EMBRAER é muito mais interessante uma associação com a Boeing os comunistas falam que eu sou vendido.

Elizabeth

Já há alguns anos tenho externado algumas opiniões sobre o KC-390 que normalmente não são bem recebidas dentro do nosso “mundinho militar” brasileiro. O primeiro é que a previsão de mercado da Embraer para o KC-390. Realmente ele a primeira vista impressiona, são algo como 2800 aeronaves das quais 1000 pelo menos serão aposentadas nos próximos 15 anos, segundo as projeções que vi. Existem alguns fatores que tornam esta aritmética menos interessante. Quando analisamos aviões de transporte tático criados fora da Rússia e dos EUA, como o G-222, C-235/295 e Transall C-160 ou somamos o C-27J descontando os exemplares encomendados… Read more »

João Augusto

Querida Elizabeth Koslova, você poderia aparecer, eventualmente, no Xat, ou indicar-me um outro canal de comunicação que lhe seja mais adequado?
Tenho lido suas postagens e elas são muito boas. Tem lógica marcada do começo ao final do texto e não busca preciosismo técnico para fundamentação.
Gostaria de conversar mais com você. Parece-me que você tem muito para me ensinar.
Abraços.

Vader

“Não existe”,
“Quero ver o protótipo”,
“É uma colcha de retalhos”,
“Ficaremos dependentes de vários países”,
“A turbina é americana”,
“É pequeno” (carrinho-de-mão?),
“A Embraer não tem dinheiro pra terminá-lo”,
“Não vendeu pra ninguém”,
“A Embraer não tem know-how pra fazer suas peças e componentes”,
“É fabricado por um país politicamente pouco influente”.

(esqueci alguma? 🙂 )

Isto posto, espero que dê certo.

PS: ótimo comentário Elizabeth. Como costumeiro.

MatheusTS

Bem belo comentario Elizabeth você nunca esta errada incrivel… Mais todos jamais devem se esquecer que uma colcha de retalhos é mais barata do que um colcha de 1 retalho só porque a França feis um OTIMO caça mais tava concorrendo com 2 retalhos o Gripen e o Typhon Acho que sempre um avião compartilhado vai ter mais tecnologia e vai ser mais barato coisa que certos paises não sabem faser EUA e França são 2 exemplos. E eu tambem tenho rasão que não vão ser 700 aeronaves como Elizabeth falou. No segmento aeroespacial, algumas coisas você sabe e guarda… Read more »

Bruno Fernando

Penso eu que depois do KC-390 virão aeronaves civis bem maiores que os atuais Embraer 190/195 e que assim seja, muito sucesso pra nossa Empresa Brasileira de Aeronáutica.

Eduardo Costa

Não podemos esquecer que existe mercado para o C-390 em empresas de transporte aereo, não ficando restrito a clientes militares.

Edgar

Alguém saberia se existiria a possibilidade de uma posterior criação de uma versão de ataque ao solo, como os AC-130? Acredito que neste tempo de guerras assimétricas seria uma opção válida para alguns países.

Fuzila

Gostaria de saber se o C-130J é “multifunção”, tal qual o projeto do KC-390 ? Temos que lembrar que guardadas as devidas proporções o KC-390 será uma aeronave de transporte de tropas, veículos e equipamentos, mas além disso, uma aeronave de reabastecimento também. A estimativa de mercado de 700 aeronaves se baseia nisso, e como bem lembrado pelo Eduardo, ainda existe o mercado civil. Levando em consideração a capacidade multifunção e o baixo custo previsto, a aeronave tem sim potencial para ser um sucesso de vendas. O C-130J é um turbohélice baseado em um projeto com mais de 60 anos… Read more »

grifo

Já vimos este filme antes.

Não existia mercado para o Tucano. Quem compraria um treinador básico do Brasil quando existia o Pilatus PC-7?

Não existia mercado para o ERJ-145. Concorrer com a Bombardier e a BAe? Loucura.

Não existia mercado para o ALX (depois A-29). Avião de ataque turbohélice? Isto é coisa totalmente ultrapassada, maluquice da COPAC.

O programa C-130J tem um histórico de problemas, e o país que o fabrica também tem do ponto de vista de vários governos também o seu histórico. Se o governo não atrapalhar, será um dos programas mais bem sucedidos da FAB.

JOSEF SIMAS Jr.

Colegas do Blog: 1. Minha percepcao e’ de que este sera um projeto exitoso. 2. E’ um aviao militar multi-funcao de capacidade media 19-20 ton com capacidades de: tranporte de tropas, lancamento de paraquedistas, lancamento de cargas, transporte de blindados, armamentos e viaturas militatres, reabastecedor, evacuacao aero-medica, hospital de campanha, possivel “aero gun ship”, etc. 3. No futuro, podera tambem ser uma plataforma de patrulha maritima, socorro contra incendios florestais e muitas outras funcoes. 4. Alem do mais e’ um senhor cargueiro para uso civil capaz de operar em pistas mais curtas e precarias. 5. Confesso que eu estou otimista… Read more »

Mauricio R.

“Gostaria de saber se o C-130J é “multifunção”, tal qual o projeto do KC-390 ?” A ordem dos fatores está invertida na pergunta, quem acompanha o mercado já reparou que entre sufixos e prefixos, está faltando alfabeto p/ tdas as versões do C-130. “Bem eu acredito entre 100 e 450 aeronaves vendidas…” Em uma outra matéria aqui do blog mesmo foi ventilado 180, como sendo o que a Embraer esperaria vender, o mesmo tanto de A-400M até o momento. “…existe mercado para o C-390 em empresas de transporte aereo,…” Vá a carga aérea de qq aeroporto brasileiro e veja quais… Read more »

MatheusTS

Só faltava uma coisa pra ser bem mais aproveitado….
C-390 Naval com capacidade de bombas e misseis guiados Ar-Mar
Teriamos talves mais clientes.
Agora o “Aero gun ship” ou sei la oque precisa de modificações mais serias na aeronave porque alem de tudo ela é presurisada deve ser pouco mais é…
Quanto ao desenvolvimento JOSEF SIMAS Jr esta normal aeronaves não podem ser simplesmente montadas do nada precisa de varios avionicos e sem falar do motor.

Unica pergunta minha.
Estou vendo que o KC-390 podera ser abastecido pelo desenho o
C-130J nem o da EADs tem essa capacidade certo????

Mauricio R.

“C-130J nem o da EADs tem essa capacidade certo????”

O A-400M tem capacidade de revo, o C-130 padrão não, somente em algumas versões de forças especiais, ocorre que um tubo-hélice queima 30% menos combustível que um jato.
O problema da sua pergunta é que o restante das forças aéreas do planeta pode não usar o C-130 como a FAB usa.

Fuzila

Caro Mauricio R., “O novo ac de carga é da Kawasaki, é a jato e tb vai substituir uma outra aeronave mais antiga, o C-1 da mesma Kawasaki. Ah e carrega 26 toneladas de carga, portanto mais carga do que o “carrinho de mão”!!! O ac da Mitsubishi é concorrente dos ERJ…” Tem razão. É a Kawasaki. Lamento a confusão. — “O A-400M é novinho em folha e tb é turbo-hélice!!!” Não associei o fato do C-130 ser um turbo-hélice à idade do projeto. A crítica é direcionada à última. — “Uma aeronave a jato, que carregue menos carga que… Read more »

massa

O projeto da Kawasaki C-X está estimado em U$80 milhões para o mercado japonês…
Devido a sua capacidade de carga e volume maior, seu preço acaba sendo similar ao projeto da embraer.
Existe intenção de venderem ao mercado civil.

Guilherme Poggio

Koslova Seus argumentos são realistas, mas os empreendedores acabam apoiando-se em outros argumentos. Para vender algo é necessário ser otimista. Se alguém me oferecesse ações da Embraer em 1994 eu não teria aceito nem por um preço bem baixo. Agora sabemos que os otimistas venceram (e ganharam muito dinheiro). Muito difícil prever o futuro do KC-390. Dentre os diversos nichos de mercado no ramo “defesa”, este parece ser o mais promissor para lançar um produto novo, mas só isso não é suficiente. Vendas militares são diferentes de vendas para empresas privadas. Uma coisa é certa. Governo e Embraer terão que… Read more »

Clésio Luiz

Pegando carona no comentário da Elizabeth, sobre uma reação da Lockheed, esta já mostrou uma projeção do C-130 com fuselagem alargada, capas de levar os blindados que a Embraer cita como vantagem do KC-390. Então com certeza eles não vão esperar sentados.

O lado bom dessa história é que ultimamente as empresas americanas tem estourado todo tipo de prazo e orçamento em seus programas militares, então poderemos ter uma boa chance aí.

Clésio Luiz

E não vamos nos esquecer dos embargos americanos sobre nossas vendas para certos países. Como é praticamente impossível a Embraer construir um avião a curto prazo sem nenhum chipzinho construído nos EUA, podem apostar que haverão embargos. Compradores potenciais como a Venezuela de Chaves e o Irã não vão poder nos dar dinheiro por esses aviões.

grifo

Engraçado, somente a Lockheed, a USAF e o DoD têm problemas, a Embraer e a FAB, não??? Somente soluções. Caro Mauricio R., eu não vi nenhum lugar onde eu disse isso. E melhor tirarmos a USAF e o DoD dessa história. O C-130J foi um programa particular da Lockheed, e na verdade foi comprado primeiro por forças aéreas do exterior para só depois ser adotado pelo DoD. Ainda assim o DoD tentou diversas vezes cancelar suas encomendas devido aos diversos problemas operacionais apresentados e pelo altíssimo custo (três vezes o de um C-130). O Congresso americano não deixou e literalmente… Read more »

Nick

Pela excelência do projeto, que comparado ao C-130J tem algumas vantagens, além do preço menor de aquisição, eu diria que ele vai ser um sucesso de vendas sim. Mas não seria otimista de vender 700 unidades, se vender 200/250 unidades já terá sido um êxito para a Embraer.

[]’s

tiagojl

Existe lógica em seu comentário Elizabeth mas gostaria de fazer uma pergunta:

Quando a Embraer projetou o ERJ-135/145 você também usou a lógica ou acreditava no sucesso de vendas dessa Família? Claro que são segmentos diferentes e o mercado militar é muito mais complicado do que o civil, mas ambos os programas eram/são novidades para Embraer que naquela época e agora está invadindo o território de gente grande.

Pedro Rocha

Olá senhores! Eu acredito e torço por esse projeto, porém tenho duas observações que a meu ver seria a chave de ouro para o projeto: Primeira seria uma aceleração no programa, haja visto que potenciais clientes necessitam trocar seus C-130 e An 12 nos próximos três anos. A segunda seria um refinamento para que atingisse a carga paga acima de 25 toneladas (compatível com os novos equipamentos leves da US Army e US Marines). Senhora Elizabeth o lucro com certeza faz parte do preço de US$ 50 milhões do KC-390 se a Lockheed reduzir suas margens de lucro nada impede… Read more »

Justin Case

Amigos,

Interessante a idéia do concurso para o nome.
Acho que deveria ser um nome que trouxesse alguma semelhança com a aeronave ou sua aplicação, e que fosse fácil de pronunciar em inglês.
Eu sugiro GORDO, já com algum histórico (como apelido) na aviação de transporte da FAB.
Abraços,

Justin

“Justin Case supports Rafale”

Mauricio R.

“Não entendo o porque de você estar comparando o KC-390 com o A-400M,…”

Fuzila,

Não há comparação c/ o A-400M aqui, mas entre o KC-390 que carrega 19 ton e o C-130J que carrega 21.5ton.
Em geral eu não odeio tanto a Embraer assim, somente que algumas soluções desta empresa não são meressem esse oba-oba tdo.

Mauricio R.

“O Congresso americano não deixou e literalmente empurrou o C-130J “goela abaixo” da USAF e USMC.”

O Congresso americano entre outras ações, impede a USAF de desativar aeronaves C-130E, mto antigas
Então não seria estranho, “empurrar goela abaixo” uma aeronave mais novas, mas não permitir a baixa de uma, outra mais antiga???

Mauricio R.

“Para piorar as coisas, a Lockheed fechou a linha do C-130, então hoje se alguém quiser comprar um novo é o caríssimo C-130J…”

A Embraer por um acaso ainda mantém o Brasilia em produção seriada???
Então parece estranho que a Lockheed deva manter uma aeronave mais antiga em produção, se uma aeronave mais nova está disponível.

Luiz Eduardo

Mauricio R. disse:
14 de julho de 2010 às 11:37

Pois é… EMB-145, EMB-190/195 (que eu ja voei, inclusive), Phenom 300, Legacy, Super-Tucano tudo uns lixos mesmo… näo sei pq esse “orgulho” todo com uma empresa que só constroi essas porcarias citadas.. e como tem loko burro nesse mundo, que compra esses lixos e acabaram transformando a Embraer na terceira empresa do mundo em aviäo…

Bom mesmo é o dassault Falcon (pena q nao vende..)

kd uma q o cara tem q ler aki, viu…

Sds.

grifo

O Congresso americano entre outras ações, impede a USAF de desativar aeronaves C-130E, mto antigas Então não seria estranho, “empurrar goela abaixo” uma aeronave mais novas, mas não permitir a baixa de uma, outra mais antiga??? Caro Maurício R., não sei se é estranho mas é exatamente o que foi feito. Existem diversos relatórios do GAO indicando que os primeiros C-130J foram comprados pelo Congresso antes mesmo de serem estabelecidos os requisitos de uso pela USAF. Em resumo, compraram algo que a USAF não precisava. Anos mais tarde o DoD chegou a assinar a ordem de cancelamento do programa C-130J… Read more »

grifo

Então parece estranho que a Lockheed deva manter uma aeronave mais antiga em produção, se uma aeronave mais nova está disponível.

Bem, em se tratando de duas aeronaves quase que completamente diferentes, com preços MUITO diferentes, não me pareceria estranho. Mas a Embraer agradece.

Mauricio R.

“Pois é… EMB-145, EMB-190/195 (que eu ja voei, inclusive), Phenom 300, Legacy, Super-Tucano tudo uns lixos mesmo… näo sei”

O assunto deste tópico é o KC-390, se vc tem algo a contribuir mto que bem, senão sua intolerância não faz falta.

Mauricio R.

“Anos mais tarde o DoD chegou a assinar a ordem de cancelamento do programa C-130J na USAF, que foi revertida pelo Congresso americano.”

Como agora se sucede c/ o C-17, a USAF é a 1ª que apanha e a última que pia, pois quem veta é o Presidente.
E se entende c/ o Congresso, depois.
Aliás essas autorizações tem mto em comum c/ as emendas ao Orçamento da União praticadas pelos nossos parlamentares.

Grifo,

Vc insiste em ver problemas no C-130J, mas este é o ac que está vendendo inclusive p/ a USAF.

zmun

Eu gostaria de ver esses KC-390 abastecendo os F-39E/F Gripen com a floresta amazônica como fundo.

G-LOC

“Argélia, Argentina, Camarões, Colômbia, Equador, Egito, Etiópia, Gabão, Honduras, Libéria, Yemen, Venezuela, Zâmbia, Romênia, Nigéria, México, Siri Lanka, Turquia, Tunísia, Tailândia. ”

Dos países citados acima pelo menos a Argélia, Egito, Venezuela, Turquia e Tilândia tem realizado compras substanciais como Flanker, F-35 ou Apache. Para comprar alguns C390 não seria muito visto que os caças são comprados em número relativamente grande.

Leandro Requena

Sinceramente?

Eu duvido que a FAB adquira 30 KC-390.
Torço para estar errado, mas duvido mesmo…

Deivid

Eu não intendo essa demora para construir aéronaves,porque demora tanto!……

E sem duvida vai ser um sucesso e vai substituir todos os C-130 no mundo,
a embraer vai ter tudo que merece!

bulldog

Elizabeth….
Seu comentário é sensato no ponto de vista COMERCIAL. Mas muita coisa muda… se as vendas deste avião forem feitas pelo Itamaraty. Sei que vc entende o que quero dizer…dependendo do momento político e econômico do mundo, em 2015, seu comentário perde um pouco (ou muito) da lógica. Materiais de defesa, como você sugere ao citar EUA e Rússia, são muito susceptíveis a cenários políticos.
O que vale é a aposta num nicho que tende a crescer…mais do que isso é impossível prever agora.
sds

Luiz Eduardo

“O assunto deste tópico é o KC-390, se vc tem algo a contribuir mto que bem, senão sua intolerância não faz falta” Hahaha… caro Mauricio, achei que o tópico era do KC-390 e certamente falar da Embraer não é fugir do assunto, como vc mesmo falou, não falaste somente do KC-390 (como todos aqui), mas tbm dos projetos da Embraer e da empresa como um todo, como no caso eu lhe respondi, que ela sim tem projetos que são grandes êxitos – ao contrário de sua opinião – eu apenas a contrapus… Mas pelo visto, como muitos aqui, quando alguém… Read more »

Mauricio R.

Sua percepção da Embraer é ufanista em excesso, o que c/ certeza lhe turva a capacidade de manter uma discussão racional e portanto aceitar algum argumento contrário ao que vc pensa ser o certo.

Paulo

Se a FAB ficar com 30 aparelhos e os Correios concretizarem sua compra de 5 + 20, já será uma boa carteira de pedidos. Depois só faltará demonstrar à Fedex, DHL e outras que é muito mais rápido descarregar/carregar um palet por uma porta trazeira do que por uma lateral e daí o céu (desculpem a piada) será o limite.

Mauricio R.

“Depois só faltará demonstrar à Fedex, DHL e outras que é muito mais rápido descarregar/carregar um palet por uma porta trazeira do que por uma lateral…”

Se vc visitar a carga aérea de qq aeroporto brasileiro, vai ver que somente isso não vende o avião.
Se assim fosse, o L-100 seria a aeronave mais comum dos aeroportos e haveria versões civis do Galaxy e do Globmaster III.