Configuração assimétrica para conflitos assimétricos
Reparar na configuração de armamentos carregada por este F/A-18E Super Hornet do VFA 143 (que opera a partir do USS Dwight D. Eisenhower – CVN 69), fotografado em março deste ano quando sobrevoava montanhas do Afeganistão.
Apesar de não estar claro se as fotos, mesmo tendo sido divulgadas em conjunto, são de uma mesma surtida, essa é uma boa possibilidade (mesmo porque ambas são do mesmo autor, Lt. Ben Stickney, da U.S. Navy). Isso porque é bastante comum ver aeronaves operando no TO Afegão apresentando configurações variadas de armamento e, muitas vezes, essas configurações mostram-se “assimétricas”, com cargas diferenciadas sob cada asa e pilones da fuselagem, conforme as necessidades da missão, da flexibilidade exigida, armamento disponível, condições e doutrinas de rearmamento dos caças etc.
Os leitores podem identificar os armamentos carregados pela aeronave e ver, nos links abaixo, outras fotos e também vídeos de aeronaves de combate e seus armamentos (em configurações com maior ou menor grau de “simetria”), operando no Afeganistão.
A proposta, com base nessas fotos e nas imagens dos links abaixo, é discutir armamentos e emprego dos mesmos, precisão, custos, letalidade e flexibilidade, entre outras questões do gênero.
FOTOS: U.S.Navy (Marinha dos EUA)
VEJA TAMBÉM:
- F-16 no Afeganistão atinge marco de missões “code 1″
- Enquanto isso, no Afeganistão…
- ‘LuftRAFfe’ no Afeganistão
- Armée de l´air testa sistema Rover no Afeganistão
- O A-10 em ação no Afeganistão
- Os Mirage do Armée de l´Air no Afeganistão
- Mais sobre o Rafale no Afeganistão
- Batismo de fogo do Rafale
- F-16 belgas completam 2.000 horas de voo no Afeganistão
- Strike Eagle sobre o Afeganistão
- Mais Strike Eagle sobre o Afeganistão
- A-10 + 20
Incrível como matérias desse tipo ninguém comenta.
Acho que o que falta no blog são verdadeiros entusiastas da aviação.
Em tempo: não comento porque sou LEIGO!
Espera só que isso aqui vai virar palco de flamewar do FX-2 rapidinho…
czarccc
HAUHAUHAUHAU.. pior mesmo… e cuidado editores do Blog: seräo acusados pelos Rafalistas de estarem fazendo propaganda pró F-18 SH – o “lixo embargavel” do terrivel dominador do norte! Väo ser chamados de entreguistas (até pros fabianos já sobrou essa…)
Wilson, Czarcc e Luiz Eduardo,
Pois é, continuamos aguardando o debate proposto, mas ainda não faz nem uma hora que o post entrou no ar (embora pareça uma eternidade, dada a ligeireza em se comentar certos assuntos, principalmente os que abrem a oportunidade para meter o pau no próprio blog).
No que depender de nós, continuaremos tentando…
Saudações!
Pergunta de leigo: será que a configuração assimétrica tem relação com “alvos de oportunidade”?
Será que é por isso que os gringos estão tão interessados em aviões mais básicos para a realização dessas missões? Qual o custo de um F-18 e um EMB-314? Qual o custo da hora de voo de cada um, bem como a carga paga?
Será que não seria muito mais vantajoso operar uns 100 Super Tucanos ao invés de 100 Super Hornets para jogar bombas em terroristas armados com AK-47?
O Vespäo sempre me passou essa impressäo de ser o “flanker americano” näo tao sofisticado, mas barato, robusto e pau pra toda obra, sua flexibilidade mostra isso. Näo ficaria mesmo surpreso que fosse a preferencia dos pilotos da FAB no F-X2: o Bixo é pau pra toda obra, tinha um video do youtube de um piloto da US Navy falando todo entusiasmado sobre o SuperBug – ao contrario dos tempos de F-18 Hornet… Com os novos motores 3% mais economicos, entao… alguem disse aki que väo ficar com a autonomia proxima dos SU-34, isso confere? Dai sim seria interessantissimo para… Read more »
Há algum problema na performance da aeronave carregar armamento diferenciado em cada asa?
Acredito que os pesos sejam diferentes, assim como o arrasto criado pelos armamentos.
Será que o piloto sente alguma dificuldade ou o fly by wire dá conta do recado e o piloto nem nota?
Outra dúvida: Os sistemas da aeronave reconhecem as armas por tipo ou por pilone? (ex: aparece no mfd do piloto 2 amraams ou dois pilones ocupados?).
Abraços sinceros e fraternais a todos.
Interessante que na segunda foto apenas 1 AIM-9X é levado.
Quanto aos armamentos ar-sup temos o que parece ser na primeira foto bombas guiadas por laser GBU-12 de 500 lb e na segunda o que parece ser bombas JDAM de 500 lb com espoleta de proximidade.
Obs: Podem ser também bombas Mk82 (500 lb) com espoleta de proximidade, mas está mais para as JDAMs.
Obs 2: Quando os AIM-9X estiverem homologados definitivamente para serem usados contra alvos no solo aí a configuração ficará bem flexível.
“Edu Nicácio disse: 6 de maio de 2010 às 11:47” Em minha humilde opinião, acho que segue bem esta linha. Operar em um teatro de operações como o Afeganistão onde é inexistente qualquer ameaça aérea em que se justifique o uso de aeronaves a jato de alto desempenho, além de caro acredito ser impróprio. Na foto pode perceber, que existe apenas um míssil ar-ar (o seguro morreu de velho). Identificar um grupo de combatentes irregulares, deve ser dose para leão estando em um jato a alta velocidade como o Vespão. Acredito que aeronaves mais lentas e especializadas como o Super… Read more »
Sei que não tem nada a ver com esse tópico, mas há projetos do tipo hiper tucano? ou a embraer vai parar no super tucano?
O SH pode ter toda esta carga variada, porque tem muitas armas integradas…
Tem avião francês que só tem LGB e um tal de AASM que não está 100% homologado e ainda precisa de um M2000 para iluminar os alvos.
Se era pra começar a zoar o Rafale, taí o start kkkkkkkkkk
Wilson Giordani de Souza, Vc é tão leigo quanto a enorme maioria que frequenta este endereço eletrônico, inclusive eu. Somos todos, ou quase todos, entusiastas que se reunem para trocar idéias sobre defesa e aviação (no AEREO). Quanto as fotos não creio que foram da mesma missão, pois a aeronave poderia equilibrar a carga de bombas distribuindo uma de cada par para cada asa. Outro ponto é o terreno, pois na primeira está ‘verão’ e na segunda ‘inverno’. Sei que naquela região com extensas cadeias de montanha pode haver diferentes micro-climas, mas nas fotos me pareceu estranho. Mas é ‘achômetro’… Read more »
Os italianos estava para levar seus AMX mais modernos para o Afeganistão.
Acredito que seria uma boa aeronave para aquele TO.
Robusto, asa alta, pode operar em pistas curtas e improvisadas, mono-motor (gasta menos combustível) e pequeno, mas com boa carga paga.
Melhor que usar os F-16, soberbos caças para o combate, mas sensíveis no solo para operar em bases simples e poerentas.
Abç,
Ivan, do Recife.
Não parece que as 2 fotos sejam da mesma surtida, a primeira as montanhas não estão com neve e a segunda estão, ou são em estações do ano diferentes ou são em locais bem diferentes a primeira mais ao sul do Afeganistão e a segunda mais ao norte próximo a fronteira com o Paquistão. Eu acho.
Ivan disse:
6 de maio de 2010 às 12:32
Ivan, eu também havia pensado nesta situação de usar os AMX (ou caças desta natureza) em lugar dos Super Tucanos e dos Super Hornet.
Também acredito que sejam uma opção melhor em razão do tipo de missões necessárias no local. Mas também não descartaria um mix dos AMX com os Super Tucanos, para missões específicas.
Minha humilde opinião.
Abraços
Rodrigo disse: 6 de maio de 2010 às 12:22 Rodrigo, Por favor, sem essa de zoar do Rafale. Não é o assunto deste post, e pior, vc está buscando o motivo errado. Os Rafales estarão em breve (se já não está) com o Damocles integrado, resolvendo o problema de designação de alvos. É uma excelente aeronave, mas é cara para aquele TO, assim como também são os Mirage 2000-D, F-16 (qualquer letra) e F-18 E/F. A questão no Afeganistão é que as forças da OTAN, à excessão da Itália, não tem mais aviões pequenos, simples e baratos de operar. Seus… Read more »
Dranuits e Ivan do Recife, Apesar das aparências, tudo indica que a estação do ano das fotos é a mesma, mudando apenas a altitude das montanhas, pois as duas têm a mesma data, no site da USN, referindo-se a uma mesma comissão do CVN 69. A dúvida levantada na matéria, na verdade, é se são da mesma surtida (pois também são da mesma aeronave e tiradas pelo mesmo fotógrafo, constando a mesma data: 9 de março de 2010). É possível sim levar cargas com arrasto e peso diferentes em uma ou outra asa, como mostram as demais fotos dos outros… Read more »
Marco Nunes,
Concordo com vc.
Seria um MIX de AMX (ou equivalentes), nas bases aéreas maiores, com Super Tucanos, nos aeródromos mais remotos, para reação rápida.
Mas continua sendo ‘achômetro’.
Ivan, o Antigo.
Caro Ivan, o alvirrubro. 🙂
Alguns leigos (eu, no caso), são mais leigos do que os outros. 🙂
A pergunta sobre os alvos de oportunidade me veio a cabeça pois lembrei dos relatos do livro “Senta à Pua!”.
As notícias recentes sobre a aquisição de Super Tucanos pelos EUA teriam relação com o custo benefício das operações no Afeganistão?
Bosco disse:
6 de maio de 2010 às 12:01
“Obs 2: Quando os AIM-9X estiverem homologados definitivamente para serem usados contra alvos no solo aí a configuração ficará bem flexível.”
Não sabia que ele poderia ser usado contra alvos no solo. Existe mesmo essa possibilidade? Me pareceu estranho, mas não estou muito por dentro das capacidades do AIM-9X.
Wilson,
Os combates no Afeganistão e também no Iraque devem estar levando as forças armadas americanas perceber a necessidade de aeronaves de ataque de baixíssimo custo, as antigas COIN – Counter-Insurgency, que operem próximo ao combate (baixo tempo de resposta), bem como permita ao piloto uma boa consciência situacional (que não ocorre com os VANT-C).
No mais deixa eu sofrer em silêncio a derrota (roubada) ontem do meu Náutico na final do Pernambucano…
Abç,
Ivan, o alvirrubro.
czarccc, aqui mesmo no blog isso já foi anunciado. Estão sendo realizados vários testes e inclusive com disparos reais contra alvos no solo com sucesso absoluto. É apenas questão de adaptar o software já que o sistema de imagem térmica é compatível com alvos no solo. Vários mísseis sup-ar fazem uso desse sistema, tais como o Maverick D, etc. Quanto à ogiva, é claro que não é apta para ser usada contra alvos pesadamente blindados como por exemplo os tanques principais, mas fora estes, é eficiente contra os outros 95% dos alvos táticos. Obs: Não duvido que num futuro próximo… Read more »
Ivan, foi o que pensei. É aquela máxima de “não usar um canhão para matar uma mosca”.
Quanto ao alvirrubro… não tinha visto o que aconteceu ontem. Não tive a intenção de trazer qualquer sofrimento ao amigo.
[]s
Vendo essas fotos, da para entender a necessidade da USNavy em adquirir SuperTucanos para atuar no Afeganistão.
SuperHornets em que a hora de voo deve girar em torno de US$10.000 dólares ou mais, voando com algumas bombas de 125kg. E misseis AIM9-X para que???
Que eu saiba os Talibans ainda não tem Força Aérea 😀
[]’s
Bosco disse:
6 de maio de 2010 às 13:22
Interessantíssimo Bosco! Muito obrigado pela resposta.
Bosco
tenho uma pergunta…
O AIM9-X poderá acertar alvos na superfície, mas será tipo o Iris-T, que pode acertar mísseis ar-ar e ar-sup, mesmo a função do Iris-T não ser exatamente essa. Ous seja tem alguma chance de ser antimissil, mas não chega a ser sua especialidade, o mesmo aconteceria com o AIM9-X, ele pode acertar alvos terrestres mas sem muita porcentagem de acerto???
abraço
Nunca me empolguei muito com a idéia dos EUA comprarem os Super Tucano. Nós desenvolvemos o Super Tucano. Eles estão desenvolvendo o Super Texan II. Vejam o que eu digo: “A Hawker Beechcraft está trabalhando numa versão de ataque leve AT-6, para rapidamente atender às necessidades da guerra irregular.” Link: http://www.aereo.jor.br/2010/04/09/entregue-o-600%C2%BA-beechcraft-t-6/ “Aos poucos o T-6 firma-se como o mais forte concorrente do Super Tucano no mercado de treinadores e aeronaves COIN/CAS.” Link: http://www.aereo.jor.br/2009/09/24/marrocos-programa-de-aquisicao-dos-t-6c-da-mais-um-passo/ Link da Beech: http://www.hawkerbeechcraft.com/military_and_special_mission/light_attack.aspx Leiam a descrição e vejam se não nos lembra de alguma coisa. Está sendo desenvolvido exatamente para a missão do Super Tucano, com… Read more »
O ST só não sairá para os EUA se o MRE e MD colocaram muito impecilho.
Caro czarccc,
Que haverá lobby em prol do Beech AT-6 nem há dúvidas, mas convenhamos, e até visível a diferença entre os 2 aviões. Mesmo com motor mais potente, a célula menor do AT-6 a meu ver iria impor algumas restrições para toda aquela parafernália que o SuperTucano que está voando nos States tem.
A questão da venda dos SuperTucanos para mim ficaria a que tipo de contra partidas o GF estaria disposto a conceder. Como o FX-2 já foi para a Jaca, poderiámos adquirir por exemplo, 4 C-17s ou uns 4 Burkes usados.
[]’s
O Super Tucano foi construido a partir do zero pensando exatamente nas missões a que deveria-se ser usados, o AT-6 são uma adaptação, mesmo com motor mais potente e avionica melhor, acredito que vai ficar devendo muito na qualidade de voo.
Alguém saberia dizer qual é o custo da hora de vôo do super Tucano?
Em relação ao uso dos F/A-18 no Afeganistão, acredito que seja impróprio.
Os americanos, mesmo tendo o maior orçamento militar do mundo, não rasgam dinheiro. Por isso, creio que eles substituirão os vetores de alto desempenho por aeronaves como o Super Tucano o mais rápido possível.
Abs.
Wilson Giordani de Souza,
De ‘Rubro Negro para Rubro Negro’, usar um F-18 para este tipo de missão ´assimétrica´ não é apenas utilizar um canhão para matar uma mosca, mas é pedir para cometer um erro tático. Este tipo de missão é melhor executada por aviões tipo Super Tucano e helicópteros de ataque, como fazia a dupla AH-1 Cobra e A-1 Skyraider no Vietnã. A taxa de erros do tipo ‘fogo amigo’ é muito mais provável neste tipo de missão do que o F-18.
Nick disse:
6 de maio de 2010 às 13:34
Vendo essas fotos, da para entender a necessidade da USNavy em adquirir SuperTucanos para atuar no Afeganistão.
SuperHornets em que a hora de voo deve girar em torno de US$10.000 dólares ou mais, voando com algumas bombas de 125kg. E misseis AIM9-X para que???
Que eu saiba os Talibans ainda não tem Força Aérea
È só olhar o mapa de ver onde o Afeganistão esta…ae a charada do dos misseis Ar ar esta morta…
Sendo o AMX um avião com velocidade bem superior aos Super Tucano, não ficaria na mesma situação que os SH para atacar alvos dispersos no terreno? Tenho impessão que ate com helicopteros é dificil visualizar alvos tão pequenos, como grupos de homens ou pequenos depositos escondidos.
Ricardo_Recife disse:
6 de maio de 2010 às 15:42
Só para esclarecer, sou tricolor dos pampas. A brincadeira com o amigo Ivan decorre de um diálogo antigo que tivemos.
Quanto às tuas observações, acho que aqui:
(…)
A taxa de erros do tipo ‘fogo amigo’ é muito mais provável neste tipo de missão do que o F-18.
(…)
Tu quiseste dizer que a taxa de erros é menor (utilizando-se ST, AH, etc), não é?
A principal desvantagem do Texan II para o Super Tucano é que ele não foi projetado estruturalmente para levar grandes cargas externamente. Seu peso vazio é de 2.087 kg, com peso máximo de decolagem (MTOW) de 2.958 kg e carga útil de 725 kg. Sua área alar é de 16,28 m² o que resulta em uma carga alar máxima (wing loading MTOW) de 181,7 kgf/m². No ST temos peso vazio de 3.200 kg e MTOW de 5.400 kg, com estrutura muito mais resistente para cargas externas. Sua área alar é de 19,4 m² o que resulta em carga alar máxima… Read more »
Ricardo_Recife, O amigo em que pese a virtude de ser Gripeiro tinha que ter um defeito, ser torcedor da “Coisa”… ka ka ka. Aos que não conhecem as disputas pernambucanas a “Coisa” é como os torcedores do Náutico e Santa Cruz chamam ‘carinhosamente’ o Sport Club do Recife, o rubronegro do Recife. Os embates entre alvirubros & rubronegros já existem a 101 anos… pois é, mais de um século de batalhas sem quartel… mas é briga caseira mesmo, pois nas terras dos altos coqueiros sentam-se lado a lado alvirubros, rubronegros e tricolores para discutir e festejar juntos. Wilson Giordani, Amigo… Read more »
Caro Galileu, Obviamente não sou o Bosco, mas de repente posso ajuda-lo.. Sim, pelo que eu andei lendo, a ideia da nova função do AIM9-X seria ter mais flexibilidade, ou seja, o missil seria utilizado tanto na arena ar-ar como tb capacidade de acertar alvos em terra como em agua (no caso carros e barcos). O grande problema nem é tanto a sua “pontaria” e sim a pequena carga de explosivo da sua ogiva de fragmentação se comparada com uma bomba ou seja, pode não ser a arma ideal, mas pode resolver um bocado de encrencas (temos que lembrar que… Read more »
Galileu,
com certeza o AIM-9X não seria uma arma ar-sup de escolha contra alvos táticos préplanejados, mas o fato de serem possíveis usá-los nessa função aumenta muito a flexibilidade de uma configuração multi-role, principalmente tendo em vista alvos de oportunidade.
Não tendo um míssil multifuncional a opção seria somente o canhão que é a arma multifuncional por excelência.
Um abraço.
Obs: No meu comentário anterior eu usei o termo “sup-ar” quando queria dizer “ar-sup”. Pra variar. rsrsr
Humberto,
transmimento de pensação. rsrsrs
Um abraço
Humberto,
A carga de 9 kg de alta fragmentação do AIM-9X é bem adequada contra alvos táticos em terra (viaturas não blindadas, blindados leves, ninhos de metralhadoras, mísseis antiaéreos, estações de radar, lançadores de foguetes, obuseiros, tropa em campo aberto, etc) e na água (pequenas e médias embarcações). Ela é igual (em massa) a do Hellfire , por exemplo.
Só não seria adequada contra MBTs (por não ter uma carga explosiva específica) e alvos fixos reforçados, como por exemplo bunkers, etc.
Um abraço.
Wilson Giordani de Souza disse: “Tu quiseste dizer que a taxa de erros é menor (utilizando-se ST, AH, etc), não é?” Sim Wilson, desculpe o atrapalho. Ivan, de Gripeiro para Gripeiro só tenho uma coisa a dizer: “cazá,cazá,cazá,cazá,cazá a turma é mesmo boa e mesmo da fuzaca sport,spor,spotttttttttttttttt!”. Quem sabe na próxima, vocês perdem de novo. Agora a coisa séria: o AMX é bem mais interessante do que o F-18 para missões assimétricas, Kosovo demonstrou isto. Mas acredito que a dupla Super Tucano e um helicóptero de ataque do padrão Cobra ou T-1129 Mangusta. Existe uma questão que não vou… Read more »
Para jogar bombas em mendigos, o ALX/ST é o ideal, sinceramente, usar um caça da classe do F-18 ou Rafale é um disperdício de recursos.
[ ]´s
Se minhas previsões de pesos e cargas se confirmarem, não vejo muitas chances para o ST nos EUA, infelizmente. Caro czarccc, acompanhei aqui as suas mensagens sobre o A-29 vs o AT-6B Texan II, muito lúcidas mas na minha opinião demasiadamente pessimistas. Para mim a grande vantagem do A-29 é que ele já está em operação há anos E já foi testado com sucesso em combate, enquanto o AT-6B é ainda apenas um protótipo. Os americanos precisam deste avião para ontem, e a US Navy já encomendou um número de A-29 da Embraer que estão sendo colocados a frente dos… Read more »
Ricardo_Recife: 6 de maio de 2010 às 18:57 Ricardo, Este ano foi por pouco, muito pouco… na verdade um penalti não marcado… mas isto a gente resolve pessoalmente no Recife. Ka ka ka. Por falar nisso, vc pode entra no xat mais tarde? Falando sério, quanto aos helicópteros de ataque ‘puro-sangue’, no meu entendimento são para o Exército. A Força Aérea poderia usar helicópteros como os Mi-35 em missões diferentes, como patrulha de fronteira ou ataque pesado. Seria uma doutrina diferente da usual. Contudo o Brasil precisa desenvolver uma integração real entre as forças armadas, a nível operacional, como operam… Read more »
Ivan hoje eu não vou entrar não. Daqui a pouco vou sair e amanhã dou aula cedo na federal. Vou ver se entro amanhã, mas não vou garantir, é sexta e dia de comemoração extra.
Quanto ao helis de ataque puro sangue eu também concordo. A RAF utiliza Lynx armados para missões de CSAR.
Eu não vi nada de assimétrico na carga. Tem duas bombas de 227kg em cada asa. O que muda é o kit de guiamento e mesmo assim a JDAM pode ser a JDAM laser. A vantagem da JDAM é poder ser disparada em mau tempo com as tropas em terra indicando as coordenadas do alvo.
grifo disse: 6 de maio de 2010 às 20:08 Olá Grifo, Concordo com você, o ST já provou sua eficácia em combate. Aliás, excelente o marketing que os colombianos nos fizeram. E por mais que as melhores previsões se confirmem, o AT-6 ainda assim será inferior ao ST. Estou torcendo muito pelo ST. Não há e nem haverá no curto prazo produto melhor que ele. Disto estou certo. Se quizerem fazer um melhor vão ter que começar do zero e vão gastar um bom tempo e dinheiro. O meu temor é que se uma empresa americana conseguir concluir um produto… Read more »
Ivan disse:
6 de maio de 2010 às 12:43
Disse tudo Ivan!!!
Parabéns pelos seus comentários.