Gripen International afirma que já cumpriu 63,5% dos Offsets para a República Tcheca
Copywright Gripen International – foto Jan Gustavsson
A Gripen International comunicou neste dia 15 de junho que o programa de cooperação industrial com a República Tcheca, ligado ao leasing de 14 caças Gripen pelo país, gerou aproximadamente 5 bilhões de coroas tchecas em valores de exportação em 2008 (pouco mais de 500 milhões de reais), o que corresponde a 19% da obrigação contratual de offsets.
Desde o início do programa em 2004, o valor acumulado em offsets atingiu 16,24 bilhões de coroas tchecas em 31 de dezembro de 2008 (aproximadamente 1,6 bilhão de reais), o que corresponde a 63,5% do total das obrigações de offset contratadas. Pelo contrato, 20% do total do offset deve ser voltado ao suporte e desenvolvimento da indústria de defesa e aeroespacial da República Tcheca.
O valor do offset é de 130% do valor do leasing das aeronaves. O Diretor do Departamento de Comunicações Estratégicas do Ministério da Defesa da República Tcheca, Andrej Čírtek, considera este o mais bem sucedido programa de offsets da história de projetos de armamento do país. Segundo ele, 2008 foi o ano mais significativo nesse sentido, devido ao desaquecimento da economia global ter aumentado a importância de pacotes ligados ao crescimento econômico, no qual ele inclui o programa de offset do Gripen.
E falando no assunto…
A Gripen International também comunicou que no início de junho a Saab compareceu à conferência sueco-brasileira de cooperação industrial em São Paulo – SP. O tema foi “Brasil e Suécia, uma parceria em Tecnologia”, debatendo a cooperação industrial entre os dois países hoje, futuros desenvolvimentos e futuras áreas de cooperação.
Entre as áreas de interesse estão segurança civil, tecnologia avançada em medicina e biotecnologia. Outras companhias suecas presentes foram a Ericsson, SCISS, Kiwok Nordico AB e Oregano Click. A Saab declarou que a parceria em tecnologia não está limitada a nenhum produto específico mas voltada a aproveitar oportunidades emergentes em defesa, segurança civil e tecnologias “verdes”.
Fonte e foto (Jan Gustavsson): Gripen International
Eu gostaria que o Gripen ganhasse porque é o tipo de caça que nós poderíamos comprar e principalmente manter em quantidades suficientes para substituir as frotas de F-5 e A-1. Cerca de 100 unidades, como quer a FAB. Com isso garantido, com a base da força de caças formada, poderíamos comprar um caça realmente avançado, capaz de prover superioridade aérea no TO, porém adquirido em menor quantidade. Aí sim um Su-35, ou um F-35, ou preferencialmente o PAK-FA russo cairia como uma luva.
Espero que a licitação continue sendo conduzida com transparencia e profissionalismo, principalmente quando entrarem os burocratas. Particularmente também torço pelo Gripen, os especialistas dizem que é um excelente caça e de baixo custo operacional. Acho um grande erro ficarmos dependentes da França…Que me lembro, o argumento dos burocratas sempre foi de que o Brasil era dependente dos EUA. O Rafale, com certeza é um excelente caça, mas, a França não conseguiu vender para nenhum país…vejam bem a Argentina com o Super Etendart.
Exatamente Julio. Quando estourou a guerra das Falklands (pra provocar os argentinos :-), os franceses realizaram combates simulados com os equipamentos em posse dos argentinos que a França tinha vendido pra eles. Assim, os ingleses já chegaram ao teatro de operações sabendo tudo sobre o Mirage III e sobre o SUE.
Espero que a licitação continue sendo conduzida com transparencia e profissionalismo, principalmente quando entrarem os burocratas. Particularmente também torço pelo Gripen, os especialistas dizem que é um excelente caça e de baixo custo operacional. Acho um grande erro ficarmos dependentes da França…Que me lembro, o argumento dos burocratas sempre foi de que o Brasil era dependente dos EUA. O Rafale, com certeza é um excelente caça, mas, a França não conseguiu vender para nenhum país…vejam bem a Argentina com o Super Etendart.
Eu gostaria que o Gripen ganhasse porque é o tipo de caça que nós poderíamos comprar e principalmente manter em quantidades suficientes para substituir as frotas de F-5 e A-1. Cerca de 100 unidades, como quer a FAB. Com isso garantido, com a base da força de caças formada, poderíamos comprar um caça realmente avançado, capaz de prover superioridade aérea no TO, porém adquirido em menor quantidade. Aí sim um Su-35, ou um F-35, ou preferencialmente o PAK-FA russo cairia como uma luva.
Exatamente Julio. Quando estourou a guerra das Falklands (pra provocar os argentinos :-), os franceses realizaram combates simulados com os equipamentos em posse dos argentinos que a França tinha vendido pra eles. Assim, os ingleses já chegaram ao teatro de operações sabendo tudo sobre o Mirage III e sobre o SUE.